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safrasSOJA: no topo da produção

Com condições climáticas favoráveis, o Brasil deverá se tornar o maior produtor mundial de soja em 2013/14, superando os Estados Unidos. A indicação é do Departamento de Agricultura americano, o USDA, que divulgou quinta o relatório de setembro para oferta e demanda mundial. Segundo o USDA, a safra brasileira deverá totalizar 88 milhões de toneladas. Em agosto, a previsão era de 85 milhões. Já a produção americana foi reduzida de 88,6 milhões para 85,7 milhões toneladas. No ano passado, o USDA compartilhou a liderança entre os dois países, ao indicar produção de 82 milhões para o Brasil e de 82,06 milhões para os Estados Unidos.
A saca de 60 quilos recuou de R$ 74,00 para R$ 73,50 no período, em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 70,00 para R$ 72,00. Em Rondonópolis, a cotação subiu de R$ 63,50 para R$ 64,00. Em Rio Verde (GO) a cotação subiu de R$ 66,00 para R$ 68,00.

MILHO: compradores retraídos

O mercado brasileiro de milho teve uma semana de expectativas em relação ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Entretanto, houve crescimento de ofertas disponíveis em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Outro fator importante foi o começo das baixas nos preços no Brasil.
O relatório de setembro do USDA baixista surpreendeu o mercado e elevou a estimativa de produção da safra 2013/14 de milho do país, contrariando a expectativa de uma queda no volume em razão da estiagem no cinturão produtor. Segundo o Departamento, os produtores dos Estados Unidos colherão 13,843 bilhões de bushels, contra os 13,763 bilhões de bushels indicados no mês anterior. O mercado projetava um volume de 13,646 bilhões de bushels. A produtividade média prevista subiu de 154,4 bushels por acre para 155,3 bushels por acre.
Diante das constantes e recentes baixas na CBOT e com mais o relatório baixista do USDA, o vendedor apareceu e tende a estar mais presente nos negócios, uma vez que os preços devem iniciar uma baixa contínua. Por outro lado, o comprador encontra-se ausente e deve continuar retraído, no aguardo de preços ainda mais baixos.
Nesta quinta-feira (12), no porto de Paranaguá, os preços ficaram nominais a R$ 23,50/24,50. No estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou a R$ 20/23,00. Em Goiás, preço em R$ 17,50/18,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, Sorriso, o preço encerrou a R$ 9/13,00.

BOI: alta nos preços

A oferta de boi gordo segue apresentando restrição no mercado brasileiro. Essa situação resultou em considerável alta dos preços nos últimos dias. Os frigoríficos não têm conseguido compor as escalas de abate de maneira adequada, reduzindo os estoques de carne no atacado. Nem mesmo os frigoríficos de maior porte conseguem comprar boi gordo de maneira satisfatória. Os confinamentos próprios e os contratos a termo vêm se mostrando insuficientes para atender a demanda dos frigoríficos. A situação dos frigoríficos de menor porte é ainda mais complicada, com escalas de abate entre dois e três dias úteis – situação que resulta em sucessiva alta dos preços de balcão. A boa demanda por exportação é uma das grandes justificativas para este quadro apresentado. O desempenho das exportações de carne bovina segue excelente, o que faz com que a disponibilidade interna seja cada vez menor. Aumentando a possibilidade de intensificação do movimento de alta.
Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou a R$ 101,66. Em Minas Gerais, a arroba ficou em R$ 100,66. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 97,66. Em Mato Grosso, preço a R$ 91,38.
A média semanal no atacado foi de R$ 5,43 nos cortes de dianteiro e de R$ 8,40 nos cortes de traseiro.

SUÍNO: preços em alta

O mercado brasileiro de carne suína encerrou mais uma semana favorável à demanda, o que contribuiu para uma nova reposição das cotações em boa parte do país. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Hedler, o setor seguiu com um bom desempenho, favorecido pelo quadro de oferta ajustado. “Tudo indica que os preços devam se manter no decorrer da próxima semana também”, afirma.
Hedler sinaliza que o país registrou uma recuperação nas exportações de carne suína em agosto frente a julho, o que também ajuda a limitar o volume ofertado internamente. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior, em agosto foram exportadas 51,7 mil toneladas de carne suína pelo Brasil, o que representa um aumento de 4,17% em relação ao mês de julho. Porém, se comparado ao mesmo período do ano passado, houve um recuo de 3,22%, o que representa 1,7 mil toneladas a menos embarcadas em agosto de 2013 frente ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a agosto deste ano foram exportadas 337,7 mil toneladas de carne suína, volume 5,1% menor se comparado ao mesmo período de 2012. “Para que o Brasil encerre 2013 ao menos com a mesma quantidade embarcada no ano passado, de 566 mil toneladas, ainda será necessário vender 228,6 mil toneladas entre setembro e dezembro, sendo que nesse mesmo período de 2012 o volume exportado foi de 210,3 mil toneladas”, analisa.
A análise de preços de Safras & Mercado indicou que a arroba suína foi cotada em São Paulo, nesta quinta-feira (12) a R$ 68,00, ante R$ 66,00 da semana anterior. No Rio Grande do Sul, o preço subiu dez centavos e chegou a R$ 2,55 na integração, passando de R$ 3,22 para R$ 3,25 no interior. Em Santa Catarina o quilo vivo passou de R$ 2,50 para R$ 2,55 na integração, seguindo em R$ 3,10 no interior.
Em Mato Grosso o quilo vivo subiu de R$ 2,85 para R$ 2,90 na integração. O preço médio do quilo vivo no Centro-Sul teve avanço de 1,89% ao longo da semana, passando de R$ 3,01 para R$ 3,07.

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