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safrasSOJA: preços recuam

Os preços da soja recuaram nas principais praças do país ao longo da semana. A comercialização teve ritmo lento, se resumindo a lotes de pequenos volumes e isolados, principalmente no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso. O dólar recuou frente ao real e a Bolsa de Mercadorias de Chicago também teve leve queda no balanço das operações no período, prejudicando os negócios no Brasil.
A saca de 60 quilos recuou de R$ 75,00 para R$ 74,00 em Passo Fundo (RS), entre os dias 29 de agosto e 5 de setembro. No mesmo período, o preço baixou de R$ 70,50 para R$ 70,00 em Cascavel (PR). Em Rondonópolis, a cotação seguiu em R$ 63,50, enquanto em Dourados (MS) retrocedeu de R$ 64,00 para R$ 63,00. O preço também diminuiu em Rio Verde (GO): de R$ 67,00 para R$ 66,00.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro recuaram de US$ 13,68 para US$ 13,67 por bushel. As atenções seguiram voltadas para o mercado de clima nos Estados Unidos. As previsões de chuvas para o Meio Oeste dos Estados Unidos ajudaram a pressionar as cotações, mas a situação ainda gera muitas incertezas.
O câmbio também não favoreceu o mercado brasileiro de soja. A semana foi de enfraquecimento da moeda americana frente ao real, prejudicando as exportações brasileiras. A moeda recuou de R$ 2,370 no dia 29 de agosto para 2,324 em 5 de setembro. Notícias positivas internas e externas contribuíram para o fortalecimento do real, principalmente o aumento acima do esperado do PIB brasileiro.

MILHO: comprador e vendedor retraídos

O mercado brasileiro de milho teve uma semana com pouquíssimos negócios diante da retração do comprador e vendedor. O comprador aguarda novas baixas na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para adquirir o produto a preços mais acessíveis. Já o vendedor aguardava altas na CBOT para comercializar o cereal a níveis mais compensadores.
Entretanto, com frequentes desvalorizações na CBOT, o vendedor se assustou e começou a entrar ontem no mercado vagarosamente, deixando a oferta disponível regular.
Safras & Mercado divulga, nesta sexta-feira, dia 6, estimativa para produção, área e produtividade da safra brasileira de milho – primeira e segunda safras – em 2013/14. Os números serão distribuídos em primeira mão pela Agência Safras, às 12 horas.
Nesta quinta-feira (05), no porto de Paranaguá, os preços ficaram a R$ 24/25,00. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia em R$ 23,00. Em Goiás, preço a R$ 18/19,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, Sorriso, o preço encerrou a R$ 10/14,00.

BOI: preços mais altos

Os preços no mercado interno brasileiro de boi gordo voltaram a apresentar alta no decorrer da semana. Os frigoríficos ainda encontraram dificuldades para compor as escalas de abate, o que justifica a alta dos preços de balcão. A perspectiva é de continuidade do movimento de alta durante a primeira quinzena de setembro, considerando a sazonalidade que envolve o período.
A oferta de boi gordo confinado teve drástica redução ao longo das últimas duas semanas. A perspectiva é que haja maior disponibilidade de confinados entre os meses de setembro e outubro, sobretudo no Centro-Oeste do país.
Os frigoríficos paulistas ainda encontram dificuldade para compor as escalas com boi gordo proveniente do interior do estado. No entanto, essa situação é contornada com a compra de boi gordo nos Estados do Centro-Oeste e também em Minas Gerais, onde a oferta de boi gordo é mais significativa neste momento.
As pastagens ainda estão sob o efeito das baixas temperaturas que ocorreram recentemente. A oferta de bovinos para abate é regular. Apesar das indústrias resistirem à pretensão dos pecuaristas por preços mais altos, o preço da arroba está em elevação.
Alguns vetores estão implicando no aumento generalizado da arroba dos bovinos prontos para abate, podendo ser atribuído ao aquecimento do mercado atacadista e do consumo. As escalas médias de abate estão situadas entre três a cinco dias.
A média semanal de preços (02 a 05/09), em São Paulo, o mercado teve preços a R$ 104,33. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou em R$ 100,16. Em Minas Gerais, a arroba esteve em R$ 99,33. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 97,00. Em Mato Grosso, preço esteve a R$ 90,38.
No atacado, a média semanal ficou em R$ 5,15 nos cortes de dianteiro e de R$ 8,15 nos cortes de traseiro.

ALGODÃO: ajuste

O mercado brasileiro de algodão ingressou no mês de setembro buscando um ajuste depois da forte alta apresentada no mês anterior. No dia 20 de agosto, a fibra atingiu R$ 2,28 por libra-peso, o maior patamar registrado desde 10 de junho de 2011. “Essa elevação expressiva, em plena colheita, foi sustentada pela valorização do dólar em relação ao real e pela alta no mercado internacional da fibra”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento.
No dia 21 de agosto, a taxa cambial atingiu R$ 2,45 por dólar (maior desde abril de 2009) e o contrato spot foi negociado na Ice Futures a US$ 0,93 por libra-peso (maior do ano). “Essa combinação de fatores fez com que o produto nacional se aproximasse da paridade de exportação, levando os produtores a focar no cumprimento de contratos fechados com compradores internacionais”, pondera. “Assim, a oferta no disponível reduziu e, consequentemente, as indústrias com necessidade de aquisições imediatas encontraram cotações mais firmes”, acrescenta.

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