Os candidatos ao Governo do Estado de Mato Grosso começaram a divulgar seus planos de governo e chamou a atenção no plano do candidato à reeleição, Mauro Mendes, o fato de não constar a construção de um hospital regional para Rondonópolis.
No plano apresentado, Mauro Mendes elenca basicamente a construção dos hospitais em obras atualmente ou com a construção anunciada pela sua gestão. Rondonópolis ficou de fora.
Como a construção de um novo hospital regional na cidade é uma das principais reivindicações para a região, uma vez que o atual Hospital Regional já não consegue atender a atual demanda de Rondonópolis e demais municípios, a inexistência de qualquer projeto por parte do Governo do Estado para construir um novo hospital causa preocupação.
Se hoje a situação é crítica, com falta de leitos e filas imensas para realização de cirurgias, o quadro tende a se tornar ainda mais grave nos próximos quatro anos.
Diante dessa situação, seria primordial que entidades e a sociedade organizada tomassem a iniciativa de cobrar dos candidatos ao Governo do Estado para que incluam em suas planos de governo e realmente se comprometam em trabalhar para a construção de um novo hospital regional em Rondonópolis. Ignorar o problema agora, pode trazer ainda maiores dificuldades para que a cidade consiga um novo hospital.
Vale lembrar ainda que não é nenhuma novidade os problemas enfrentados pela população de Rondonópolis e região com a escassez de leitos hospitalares e UTIs para atender a demanda e como essa situação tornou-se ainda mais evidenciada com a pandemia.
Com um quadro desses, é lamentável que os planos dos postulantes ao cargo de governador não incluam a construção de um novo hospital regional.
A região, que hoje já tem demanda maior que aquela que o Hospital Regional consegue absorver, vem crescendo e se desenvolvendo muito nos últimos anos, e a saúde pública precisa acompanhar esse crescimento. Rondonópolis não pode abrir mão de lutar para que o Governo do Estado invista em um novo hospital para a nossa região.
Caso contrário, muitos ainda serão penalizados sem obter vagas em leitos e sendo obrigados a esperar meses e meses na fila por uma cirurgia.