O presidente municipal do Partido dos Trabalhadores, Mauro Campos, vê o cenário político como complexo para viabilizar a candidatura do ex-vereador José Ferreira Lemos Neto, o Juca Lemos, para prefeito de Rondonópolis nas eleições de outubro.
Mauro Campos explicou que, como presidente do partido, reconhece o desejo democrático da sigla em ter candidatura própria, mas fez algumas ponderações que considera importante para que o projeto seja viável. “Sem o respaldo do diretório nacional e do diretório estadual e se a gente não for em busca de um arco de alianças, acho muito difícil viabilizarmos hoje um projeto próprio, não estou falando isso como presidente e sim como filiado do partido”, disse.
O petista reiterou que a pré-candidatura de Juca Lemos, que venceu as prévias internas do partido, somente será homologada no encontro municipal que será realizado no dia 20 de maio. “Ele e o partido terão que trabalhar para viabilizar uma infraestrutura para essa disputa. Neste caso, a responsabilidade não é somente do partido, é do Juca também”, avisou o dirigente. “No começo eram cinco pré-candidatos e depois ficaram dois que apresentaram a possibilidade de viabilizar estrutura para fazer a campanha majoritária e, dentro desse cenário, Juca conseguiu agregar os votos dos filiados”, acrescentou.
Mauro Campos externou que, na visão dele, houve outros momentos no passado em que o PT vivia melhores condições de disputar as eleições com candidatura própria. “Tivemos Lula com mais de 80% de aprovação, a senadora Serys, o Abicalil e uma bancada de três deputados na assembleia e não aproveitamos o momento para termos candidato”, explicou Campos.
NO PASSADO
A última vez que o PT lançou candidato próprio a prefeito de Rondonópolis foi em 1988, quando o economista Márcio Couto foi candidato.
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