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Filas de carretas continuam na BR-364

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Flagrante feito ontem pela reportagem do A TRIBUNA. Congestionamentos têm se formado ao longo da rodovia BR-364, em Alto Araguaia

–> LIBERADO –> Os longos congestionamentos ao longo da BR-364, em Alto Araguaia, continuam gerando transtornos e revolta aos usuários da rodovia. Filas enormes de carretas estão se formando junto ao acesso para o terminal ferroviário da ALL (América Latina Logística), em Alto Araguaia, que não tem comportado a grande demanda. Na semana passada, uma ação civil pública, com pedido liminar, foi ingressada na Justiça, visando limitar o descarregamento no terminal enquanto a capacidade operacional do empreendimento não for ampliada.
O atraso de quem trafega na BR-364 entre Alto Araguaia e Rondonópolis tem chegado a uma hora por causa dos problemas de acesso ao terminal. Conforme apuração do Ministério Público, as filas de carretas na região têm se formado devido aos pátios do terminal da empresa estarem lotados. Com isso, os motoristas começam a estacionar na estrada para aguardar a sua vez de descarregar, obstruindo e estrangulando o fluxo regular do trânsito local. Além do trânsito lento, há relatos de motorista de veículo de passeio que ficou meia hora parado devido à situação nesta segunda-feira (12).
A ação na Justiça foi ingressada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em parceria com a Defensoria Pública e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado, vindo ao encontro dos motoristas de carros de passeio que estão indignados com o problema gerado logo na entrada de Mato Grosso. Conforme o Ministério Público, nos terminais de Alto Araguaia e de Alto Taquari, ambos operados pela ALL, os motoristas têm esperado por até 72 horas para descarregar a soja, enquanto o prazo legal é de até cinco horas.
Congestionamentos de 10 quilômetros têm se formado ao longo da rodovia. Na semana passada, o Jornal A TRIBUNA mostrou, ao informar sobre a ação ingressada na Justiça, que o problema em Alto Araguaia tem prejudicado até mesmo a prestação de socorro a situações emergenciais na área de saúde daqueles que precisam se deslocar entre as cidades do percurso. Além disso, apontou que profissionais das mais diversas áreas que trabalham em mais de uma cidade da região frequentemente não conseguem honrar seus compromissos em razão do caos que se instalou na área.
DIFERENÇA – Enquanto a situação na BR-364 é de indignação, os motoristas têm encontrado uma realidade muito melhor em estradas vizinhas, resultando em questionamentos diversos. Na BR-060, entre Goiânia e Jataí, em Goiás, por exemplo, todo o trecho está em obras, apesar do tráfego considerado tímido. Na BR-364, entre Jataí e Alto Araguaia, em Mato Grosso, num trecho de 240 quilômetros, apesar do alto número de veículos e grande uso para escoamento da produção, a estrada sem obras de porte é um contraste. Seguindo Mato Grosso adentro, os usuários enfrentam ainda o péssimo estado da estrada, com muitos buracos.

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