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, 16 maio 2024
 
 

Presidente da Ucrânia sugere possibilidade de referendo sobre status do país – 08h39′

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KIEV – O presidente interino da Ucrânia, Olexander Turchynov, sugeriu nesta segunda-feira a possibilidade de organizar um referendo sobre o status do país no mesmo dia das eleições presidenciais, previstas para 25 de maio. Turchynov não revelou que projeto poderia ser submetido a referendo. O presidente da França, François Hollande, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, condenaram de forma veemente os atos de violência nos últimos dias na Ucrânia, onde insurgentes pró-Moscou enfrentam o governo em várias cidades do leste do país, anunciou o governo francês.

– Não somos contrários a este referendo. A maioria dos ucranianos se pronunciará a favor de uma Ucrânia indivisível, independente, democrática e unida – declarou Turchynov durante uma reunião de líderes dos grupos políticos no Parlamento.

Nesta segunda-feira, Hollande e Cameron condenaram de forma veemente a violência na região e pediram a todas as partes moderação, com o objetivo de encontrar rapidamente uma solução pacífica para a crise. Em comunicado, os dois manifestaram “apoio ao governo ucraniano, para que este realize as reformas esperadas pela população e organize a eleição presidencial de 25 de maio nas melhores condições”.

Ao mesmo tempo, o governo deu o prazo de até esta segunda-feira para separatistas pró-Rússia abaixarem as armas ou eles iriam enfrentar uma “operação antiterrorista de grande escala” das Forças Armadas, aumentando o risco de um confronto militar com Moscou. No domingo, Turchinov disse aos rebeldes que ocupam prédios públicos que eles têm até as 6h (3h no Brasil) para depor as armas, após a morte de um oficial de segurança do governo e do ferimento de dois companheiros ao leste da cidade de Slaviansk.

Do outro lado, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira que as regiões russófonas do leste da Ucrânia devem ser envolvidas na preparação da Constituição que deve ser levada a referendo sobre o tipo de Estado que a Ucrânia deve ser. Em entrevista coletiva após receber seu homólogo sudanês, Lavrov disse que a Rússia não tem interesse na divisão da Ucrânia, mas que Moscou deseja que todos os cidadãos ucranianos recebam o mesmo tratamento de Kiev.

Separatistas que assumiram, há alguns dias, o controle de prédios oficiais no leste do país exigem a celebração de referendos locais sobre a anexação de regiões de língua russa do leste e do sul da Ucrânia à Rússia ou uma “federalização” do país. A Rússia defende a medida, que para Moscou é a única maneira de garantir os “interesses legítimos” das regiões de língua russa do Leste e do Sul da Ucrânia. As autoridades pró-Ocidente de Kiev, que chegaram ao poder após a queda do regime pró-Moscou no fim de fevereiro e que a Rússia não reconhecem, haviam rejeitado até o momento qualquer ideia semelhante.
Rússia pede explicações sobre visita da CIA

A Rússia pediu explicações aos Estados Unidos sobre uma suposta visita à Ucrânia do chefe da Agência Central de Inteligência (CIA), John Brennan, declarou nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.

– Queremos entender o que significam as informações sobre uma visita urgente a Kiev do diretor da CIA. Até o momento não foi dada nenhuma explicação convincente – declarou Lavrov.

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