23.2 C
Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Jornalista sequestrada reaparece na Venezuela – 14h01′

- PUBLICIDADE -spot_img

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

CARACAS – A jornalista Nairobi Pinto, que havia sido sequestrada havia oito dias em Caracas, reapareceu nesta segunda-feira no estado de Miranda. Nairobi, que era chefe dos correspondentes da emissora Globovisión, contou que permaneceu todo o tempo no cativeiro com os olhos vendados e que recebia notícias sobre o que acontecia. Segundo as autoridades, Nairobi “chegou por seus próprios meios” à sede de Proteção Civil do Hospital D. Osío de Cua, no município de Urdaneta, 60 quilômetros ao sul de Caracas.

– Neste pesadelo, vocês estiveram presentes porque me faziam chegar as notícias, porque liam as noticias para mim. Não é fácil estar aqui, falar primeiro com vocês, antes do que com minha família. Entre as coisas que me diziam era que a Venezuela inteira estava comovida com o caso – disse a jornalista, de 32 anos, em uma entrevista coletiva.

Nairobi estava desaparecida desde o dia 6 de abril. Por volta das 16h30m daquele domingo, ela foi abordada por três homens de capuz que a levaram de Los Chaguaramos, em Caracas.

“Ela foi encontrada são e salva esta segunda”, disse a Globovisión em seu site. Embora a emissora afirme que ela tenha sido resgatada pela Proteção Civil, as autoridades afirmam que Nairobi, de 32 anos, chegou caminhando.

A jornalista não quis dar detalhes, justificando “motivos de segurança”. Ela afirmou não ter ideia de quem ou quantos eram seus captores.

– Eu sempre tinham os olhos fechados. Me trataram bem, nunca me tocaram, nunca me maltrataram. Comi as três refeições. Nunca conversaram diante de mim. Nunca pude ver os rostos porque sempre tive os olhos fechados – disse. – Só agora começo a compreender tudo o que vivi.

O Ministério do Interior indicou que houve pagamento de resgate. Mas até a semana passada, a família afirmava que os sequestradores não haviam feito contato. E ainda no domingo seu pai, Luis Pinto, havia feito um apelo para que a polícia não deixasse de investigar o caso. Segundo as autoridades, o cativeiro seria no estado de Miranda.

Um relatório da ONU deste ano classifica a Venezuela como o segundo país mais violento do mundo, com uma taxa de 53,7 assassinatos para cada cem mil habitantes.

- PUBLICIDADE -spot_img
- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Em 4 meses de 2024: Exportações locais ultrapassam 1 bilhão de dólares

Exportações de Rondonópolis atingem U$ 1.051,09 bilhão em quatro meses, com crescimento de 5,3% no ano. O montante mantém...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img