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, 16 maio 2024
 
 

EUA consideram fornecer armas à Ucrânia

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BERLIM – O aumento da violência na Ucrânia, onde manifestantes pró-Rússia invadiram mais prédios públicos no Leste do país, nesta segunda-feira, fez com que os Estados Unidos comecem a considerar o fornecimento de armas às forças de segurança. O anúncio, feito pelo porta-voz do secretário de Estado, veio depois de cerca de cem ativistas atacarem a sede do Ministério do Interior na cidade de Horlivka, na mesma região de Donetsk onde se mantém uma queda de braço contra o governo. A tensão entre EUA e Rússia transparecem ainda na condenação nesta segunda-feira que o Pentágono fez de um voo rasante dado por um caça russo a um destróier americano no Mar Negro.

O senador republicano John McCain sugeriu fornecer armas para Kiev, que defende que as ocupações dos edifícios fazem parte de um plano liderado pela Rússia para desmembrar o país. Questionado durante uma viagem a Berlim se os Estados Unidos poderiam fornecer ajuda militar ao país, o diplomata Thomas Shannon, porta-voz de John Kerry, revelou:

– Obviamente estamos vendo como uma opção, mas neste momento não posso antecipar se vamos ou não fazer isso. Estamos vendo uma série de cidades que imitam o que aconteceu na Crimeia, tanto em termos de tática quanto no número de pessoas envolvidas – disse Shannon. – Do nosso ponto de vista, há uma mãozinha da Rússia muito clara em tudo isso e consideramos as ações desestabilizadoras e perigosas.

A tensão não cresce apenas entre os ucranianos. O Pentágono considerou “uma provocação” o voo repetido e em baixa altitude de um caça russo sobre um navio americano no Mar Negro no fim de semana. O anúncio, nesta segunda-feira, mostra como a crise ucraniana vem afetando o relacionamento entre EUA e Rússia.

– Esse é ato provocativo e não profissional da Rússia não é coerente com seus protocolos nacionais e acordos prévios de interação entre as nossas Forças Armadas – criticou o coronel Steve Warren, prota-voz do Pentágono.

Segundo Warren, um caça russo Su-24, ou Fencer, fez 12 voos a baixa altitude perto do USS Donald Cook, um destróier que está no Mar Negro desde 10 de abril, em águas internacionais.

A sequência de invasões, iniciadas no domingo, levou ao aumento da pressão sobre a Rússia. Mais cedo, o governo alemão afirmou que existem muitos sinais de um apoio de Moscou aos grupos armados que operam na Ucrânia e o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, também acusou a Rússia e pediu que a União Europeia adote mais sanções.

Por sua vez, o chanceler russo, Sergei Lavrov, rejeitou as acusações ocidentais e afirmou que a situação poderia melhorar se Kiev levasse em conta os interesses das regiões de língua russa. Segundo Lavrov, as regiões russófonas do Leste da Ucrânia devem ser envolvidas na preparação da Constituição do país.
EUA anunciam empréstimo de US$ 1 bilhão

Mais cedo, o secretário do Tesouro americano, Jacob Lew, assinou uma garantia de empréstimo de US$ 1 bilhão para o país, ao receber em Washington o ministro das Finanças ucraniano, Olexander Chlapak. A medida fortalece os esforços do governo ucraniano “para garantir os serviços essenciais, implementar reformas e proteger os mais vulneráveis dos impactos causados pelos ajustes econômicos”, explicou Lew.

“Esse acordo, que conta com o apoio do presidente (Barack Obama) e do Congresso, demonstra o compromisso inabalável dos Estados Unidos por uma Ucrânia estabilizada e que caminhe para uma democracia”, destacou um comunicado oficial. “Os EUA querem uma Ucrânia próspera e continuarão apoiando o povo para que avance em suas aspirações de longa data”.

Os separatistas que assumiram, há alguns dias, o controle de prédios oficiais no Leste do país exigem a celebração de referendos locais sobre a anexação de regiões de língua russa ou uma “federalização” do país. A Rússia defende a medida, que para Moscou é a única maneira de garantir os “interesses legítimos” das zonas russófonas.

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