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Autismo na escola: Primeira-dama de Mato Grosso destaca importância da expansão do programa

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Objetivo é expandir o programa para as unidades de ensino municipais (Foto – Jana Pessôa/Unaf)

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, participou, no começo desta semana, de um evento promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) com prefeitas, primeiras-damas municipais, secretários e secretárias municipais de ensino.

Na oportunidade, foi apresentado o programa Autismo na Escola, que já é desenvolvido na rede estadual de ensino há três anos. O objetivo é expandir o programa para as unidades de ensino municipais.

A data (2 de abril) escolhida para o encontro é a mesma que celebra o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Além de ser madrinha do projeto, Virginia Mendes é idealizadora do programa SER Família Sensorial. O encontro ainda contou com a palestra do renomado médico neurologista, Carlos Gadia, reconhecido mundialmente, especialista em Transtorno do Espectro Autista (TEA).

De acordo com a primeira-dama, oferecer à rede municipal de ensino a mesma oportunidade que a rede estadual, amplia o alcance da conscientização e a construção de escolas inclusivas.

O projeto Autismo na Escola teve início na rede estadual a partir do momento em que a primeira-dama Virginia Mendes abraçou a iniciativa da psicóloga Érica Rezende e do filho, Enã Rezende, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista, com o treinamento e a distribuição da cartilha ‘Sonho de Menino’.

“A doutora Érica é uma vencedora, uma pessoa muito importante nesta causa. O amor de mãe, o carinho pela causa, a dedicação que ela teve e tem com os filhos são responsáveis por tudo isso. Enã, você é referência para nós. Quando a Érica me procurou para ampliar o acesso da cartilha, eu senti a emoção e a vontade que ela tinha para levar a oportunidade a outras crianças”, contou Virginia Mendes.

Érica Rezende ressaltou a importância de ter sido ouvida pela primeira-dama Virginia Mendes há cerca de cinco anos, ela ainda estendeu agradecimentos ao médico, Carlos Gadia.

“Quando a semente cai numa boa terra, ela floresce e dá frutos, porque o que você faz por nós, Virginia, é validar a existência dos autistas em nosso Estado. Como boa madrinha, só o nosso Estado tem uma carteirinha de identificação do Autista, que não demorou muito e tornou-se digital”, lembrou Érica.

O residente em neurologia, Enã Rezende, lembrou parte de sua trajetória antes de ser diagnosticado com TEA. “Na escola, durante a minha infância, eu sofria muito, porque eu tinha distúrbio na fala, eu ficava meio que excluído, e segundo a visão das outras crianças e de alguns pais eu era ‘esquisito’ pelo meu comportamento. O que prejudica a inclusão muitas vezes é a falta de esclarecimento da sociedade, mas eu superei”, disse o médico.

 

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