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, 16 maio 2024
 
 

Maio Amarelo: Trânsito em MT matou mais que crimes violentos em 2018

Em Mato Grosso 1.143 pessoas morreram vitimadas por acidentes de trânsito no ano passado, segundo o levantamento

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Mato Grosso é o quinto colocado no ranking dos estados em que o trânsito mata mais que crimes violentos – Foto: Arquivo

 

O estado de Mato Grosso está entre os nove estados brasileiros onde os acidentes de trânsito vitimam mais pessoas que os crimes violentos. Os dados são da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, que é o seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, que comparou dados das indenizações por morte pagas pelo Seguro DPVAT e dados das Secretarias Estaduais de Segurança Pública do país.

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De acordo com os dados da empresa, referentes ao ano de 2018, em Mato Grosso 1.143 pessoas morreram no período vitimadas por acidentes de trânsito, enquanto 978 morreram em decorrência de crimes violentos. Ou seja: morreram 165 pessoas a mais no trânsito em relação aos crimes violentos, como latrocínio, homicídios e assassinatos.

Segundo o levantamento, o estado de São Paulo lidera a lista, com 5.462 pessoas mortas no trânsito, contra 3.464 pessoas vitimadas por crimes violentos. Em seguida, vem Minas Gerais com 4.127 sinistros pagos por acidentes fatais no trânsito contra 3.234 óbitos por crimes violentos.

Nesse ranking, Mato Grosso é o quinto colocado, o que deixa transparecer que o trânsito no estado é bastante violento e mostra a necessidade de se desenvolver campanhas educativas de conscientização, como forma de formar condutores mais conscientes e diminuir essa triste estatística. Os estados do Paraná, Santa Catarina, Piauí, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia completam a lista dos estados onde o trânsito mata mais que os crimes violentos.

Juntos, esses nove estados foram responsáveis por 46% do total de sinistros pagos por acidentes fatais em todo o país no ano passado, somando mais de 17 mil pagamentos do Seguro DPVAT destinados à cobertura por morte. Enquanto isso, os crimes violentos somaram 12.559 óbitos no mesmo período, ainda de acordo com a Líder. As motocicletas foram os veículos com maior participação nos acidentes fatais, sendo que no estado do Piauí foram responsáveis por 73% dos pagamentos de indenização do seguro obrigatório para este tipo de cobertura.

Mesmo sendo alarmantes, os números de 2018 mostraram uma queda de 8% nas mortes de trânsito se comparados com 2017, quando foram pagas mais de 19 mil indenizações do Seguro DPVAT por morte, nos mesmos nove estados já citados anteriormente.

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, em 2018 foram registrados 69.114 acidentes de trânsito nas rodovias federais de todo o país. Deste total, 5.259 foram fatais. Já em 2017, foram contabilizadas 89.547 ocorrências, com o óbito de 6.245 vítimas. Entre as principais causas das ocorrências estão a falta de atenção à condução, desobediência às normas de trânsito pelo condutor e velocidade incompatível com o limite.

SOBRE O SEGURO DPVAT

O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 209 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (R$ 13.500), invalidez permanente (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até 3 anos.

 

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2 COMENTÁRIOS

  1. Li com perplexidade o comentário do Sr. Victor, a respeito da reportagem TRÂNSITO EM MT MATOU MAIS QUE CRIMES VIOLENTOS EM 2018. A minha surpresa foi ao perceber que o Sr. Victor imputa a falta de respeito no trânsito de Rondonópolis exclusivamente aos “motoqueiros”. Ora, eu me desloco pela cidade a pé, de bicicleta, de carro e também sou motociclista (e não “motoqueiro”…). Vejo constantemente irresponsabilidade e imprudência em todas essas modalidades, em maior ou menor grau. Mas a “Lei de Gerson”, via de regra, costuma estar presente em todas elas.

  2. Basta uma volta de cinco minutos em rondonopolis para constatar que os motoqueiros não respeitam nenhuma regra de transito. Nao obedecem o semaforo, andam nas calçadas, na contra mao, em alta velocidade, ultrapassam pela direita, levam crianças pequenas na garupa, fecham os carros, não sinalizam, andam a noite com farois apagados, cruzam canteiros de avenidas, modificam as motocicletas, etc, etc. Parecem zumbis sobre motos. São eles que dão ao nosso transito caracteristicas de cidade subdesenvolvida. Seria estranho se isso não acarretasse centenas de mortes

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