O movimento está sendo promovido pela Associação Rondonopolitana de Pessoas com Transtorno Autista (ARPTA), no intuito de apoiar os portadores de autismo e divulgar tudo que é relacionado ao transtorno. “O objetivo é garantir apoio e mais estrutura às famílias com filhos autistas”, explica a psicóloga Érica Rezende Barbieri, que está à frente da associação, juntamente com a advogada Jackeline Masson.
Segundo a entidade, a síndrome é mais comum que doenças como o câncer, AIDS e diabetes, porém, parte da população não sabe que há tratamento e onde tratar. “A família tem que estar atenta aos sinais e sintomas da criança para que haja um diagnóstico precoce e correto. Além disso, vale ressaltar que há diferentes graus de autismo e que há casos de crianças que entram no autismo a partir de certa idade. Dependendo da idade do diagnóstico e da estimulação recebida, o autista pode ter uma vida adulta normal”, esclarece a psicóloga.
Além disso, no próximo sábado (31/03), a partir das 16h30, a associação realiza uma caminhada em volta do shopping da cidade, onde serão distribuídos panfletos explicativos sobre o transtorno e será oficializada a criação da ARPTA. Os panfletos também serão distribuídos em escolas, hospitais, consultórios, órgãos públicos e nas ruas de maior movimento da cidade.
Assim como a Câmara, farão parte do movimento a Subseção da OAB, a Promotoria Pública, Assembleia de Deus Nova Aliança, Rondon Plaza Shopping e a Paróquia Santa Cruz, que também terão as fachadas iluminadas com a cor azul. A ARPTA ainda aguarda respostas do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura de Rondonópolis.
AUTISMO
O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização e de comportamento. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento. Atualmente já há a possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos.
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