CORREÇÃO
Ao contrário do que foi noticiado na edição de ontem do A TRIBUNA, na página A*5, o ex-prefeito de Pedra Preta, Augustinho Freitas Martins, não renunciou ao cargo, em 2011, por estar envolvido em suposto processo de improbidade administrativa e sim porque teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) por supostos gastos irregulares na campanha de 2008, quando se reelegeu prefeito. No entanto, mesmo amparado por uma liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Augustinho preferiu renunciar ao cargo.
“PERICULOSIDADE” I
A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado da Capital, na decisão que culminou em novos mandados de prisão contra o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, classificou os dois ex-gestores como “líderes de organização criminosa contumazes e de alta periculosidade”. Os novos mandados de prisão, como foi divulgado ontem pelo A TRIBUNA, são decorrentes da Operação Seven, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado).
“PERICULOSIDADE” II
O suposto esquema teria desviado R$ 7 milhões dos cofres públicos estaduais, no final de 2014, por meio do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). Segundo o Gaeco, os envolvidos providenciaram a simulação de compra, por parte do Estado, de uma área rural com extensão de 724,9 hectares, na região do Manso, que já havia sido adquirida pelo próprio Estado anteriormente. Ao decretar as prisões, a juíza Selma Arruda citou que Silval e Nadaf pertenciam ao “núcleo político” do esquema, usando de seus prestígios políticos e dos poderes inerentes aos cargos que ocupavam para “o sucesso das atividades criminosas”.azul ou preta.
OUTRO LADO
A defesa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) negou as acusações dando conta de que o ex-gestor seria o líder de um esquema criminoso desbaratado na Operação Seven, deflagrada pelo Gaeco na última segunda-feira (1). Silval esteve na sede do Gaeco ontem (2) para prestar esclarecimentos, mas, segundo a defesa, respondeu apenas breves perguntas formuladas pelos promotores.
REINTEGRAÇÃO DE POSSE I
Uma área particular localizada no Jardim Oliveira, que estava ocupada irregularmente há 20 anos, foi devolvida à proprietária após reintegração de posse realizada pela Polícia Militar (PM) na manhã de ontem (02). No terreno que foi invadido na época, foram construídos ao longo dos anos seis residências.
REINTEGRAÇÃO DE POSSE II
Os moradores que ocupavam o local puderam retirar materiais das casas e realizar a mudança. De acordo com a polícia, o estudo apontou que 48 pessoas moravam na área, mas no momento da reintegração, apenas duas casas estavam ocupadas. A desocupação aconteceu de forma pacífica e sem nenhum incidente registrado.
