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Rondonópolis
 
 

EDITORIAL: Só criar não resolve…

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(Foto – César Augusto)

Como mostrou o A TRIBUNA na edição deste fim de semana, a Prefeitura de Rondonópolis vem realizando uma espécie de “mutirão” em criação de áreas verdes para preservação na cidade.

Somente no ano passado e nestes primeiros meses de 2024, 13 áreas como parques ou refúgios, foram criadas via decretos. As áreas já existiam e o que o Município vem fazendo são as suas regulamentações, que também é um processo importante, porque é o primeiro passo para garantir a preservação ambiental desses espaços verdes fundamentais para a cidade, especialmente no perímetro urbano.

A preocupação, no entanto, como aponta especialista ouvido pela reportagem, é quanto a gestão e uso correto desses espaços.

Se por um lado é preciso proceder a regulamentação dessas áreas, porque sem isso dificilmente serão preservadas, por outro é fundamental que o Município faça os planos de manejos, a gestão e fiscalização de forma correta e eficiente.

Não adianta regulamentar e não fiscalizar, ou não implantar a gestão correta do espaço, porque se corre o risco dessas áreas não permanecerem adequadamente preservadas e acabarem sendo utilizadas de forma incorreta, com equipamentos impróprios sendo instalados, como já ocorre em alguns parques de Rondonópolis.

Como exemplo desse descaso, pode-se citar o Parque Natural Municipal, antigo parque da Seriema, que, apesar de ter sido regulamentado pela Prefeitura em 2018 como área de preservação ambiental, está até hoje abandonado pelo poder público, com a estrutura que foi construída sendo destruída e sem qualquer tipo de manejo ou fiscalização, e sem ao menos ter sido inaugurado.

São exemplos como esse que não se podem admitir. Sabe-se que espaços verdes preservados, principalmente nos perímetros urbanos das cidades, são fundamentais para a preservação da fauna e flora, dos cursos hídricos, além de contribuir para o microclima e para o bem-estar e saúde da população. Então é preciso mesmo preservar.

Com a recuperação das áreas de proteção permanentes às margens dos rios e córregos, bem como a regulamentação dessas áreas verdes, Rondonópolis só tem a ganhar, porém é primordial que a Prefeitura não deixe esses espaços abandonados e esquecidos, com os investimentos perdidos.

 

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