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EDITORIAL: Chega de dinheiro no lixo…

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(Foto – Divulgação)

Os problemas da pista de skate, que foi construída pela Prefeitura na praça localizada no bairro Colina Verde, são exemplos gritantes da má qualidade das obras executadas pela atual administração municipal. Dinheiro da população – e não do Prefeito José do Pátio (como ele costuma afirmar) -, sendo jogado no lixo.

Ontem, o A TRIBUNA noticiou que o vereador dr. José Felipe Horta (PL) levou o caso da pista inaugurada com toda a pompa, há menos de um ano, para o Ministério Público Estadual (MPE).

Isto porque, o espaço, que despertou muita expectativa para os amantes desse esporte, já que é a única pista de skate da cidade com padrões internacionais, o que poderia possibilitar a realização de grandes competições, está tomada por rachaduras, infiltrações, entulhos e abandonada, imprópria para a sua utilização.

Este estado precário do espaço, que custou mais de R$ 500 mil para os cofres públicos municipais, impossibilita a sua devida utilização, pois coloca em risco a segurança tanto de atletas quanto da comunidade em geral, especialmente crianças.

Vale lembrar que estes problemas da pista de skate que estão se agravando, conforme o A TRIBUNA já havia mostrado em uma reportagem anterior, começaram a aparecer pouco tempo depois da sua inauguração oficial, que ocorreu em junho do ano passado.

Na ocasião, a Prefeitura Municipal informou que notificou a empresa responsável pela obra para que fizesse os reparos necessários.

Pelo que se nota, apesar dos problemas serem de conhecimento da administração, nada foi feito de lá para cá. A empresa não atendeu a notificação, muito menos refez a obra da pista, e nem sofreu qualquer punição do poder público pelos prejuízos que está causando.

Lamentavelmente este é só mais um caso de descaso com o dinheiro público, que foi investido e o serviço deveria ter sido entregue para a população com qualidade. Não dá para continuar tolerando situações recorrentes como essa, com obras de péssima qualidade entregues ao município.

Zelar por critérios técnicos em licitações e contratações de construtoras, além de se criar canais de fiscalização efetiva, para acompanhar projetos e cobrar o atingimento de padrões mínimos de qualidade, são pressupostos básicos em respeito à população.

Portanto, cabe ao município explicar o que aconteceu neste caso. Mas, mais que isso, é responsabilidade da Prefeitura criar mecanismos que obriguem que as empresas que executam as obras possam ser responsabilizadas com mais rapidez em situações como essa. É preciso dar um basta, chega de jogar dinheiro no lixo!

 

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