A dengue em Rondonópolis até está sob controle quando se leva em conta a quantidade de casos da doença registrados esse ano, contudo, um novo dado faz com que a cidade deva ligar o alerta, que é o alto índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti revelado pelo primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa/LIA) de 2024.
A atenção deve ainda ser redobrada nas regiões do município em situação pior que foi encontrada nos bairros Parque Universitário, Sagrada Família, Vila Operária, Jardim Primavera, Parque São Jorge e Jardim Gramado.
Para evitar que a dengue dispare na cidade, como vem ocorrendo em outras localidades de Mato Grosso e do Brasil, é fundamental que o índice de infestação do mosquito transmissor seja controlado.
Hoje, Rondonópolis está em situação de alerta, o que pode se tornar ainda pior caso o combate ao Aedes aegypti não seja efetivo.
E, para combater o mosquito, como se sabe, é primordial o envolvimento de toda a população. O poder público precisa fazer a parte dele, vistoriar as residências, informar os cidadãos, manter os espaços públicos limpos, livres de criadouros, mas a população também deve contribuir.
Cabe aos moradores receber os agentes de combate às endemias em suas residências, bem como, cabe a cada um de nós manter os terrenos limpos, não deixar lixo acumulado ou jogar resíduos em locais impróprios, assim como, não deixar recipientes acumulando água, fechar caixas d’água, manter as piscinas limpas e trocar constantemente a água de bebedouros de animais.
São medidas simples de higiene e limpeza que quando adotadas corretamente evitam que criadouros do mosquito se formem, combatendo, deste modo, a infestação.
Sem o Aedes aegypti é possível controlar a dengue, que é uma doença grave que poder trazer agravamentos de saúde e até causar a morte.
Com cada um cumprindo com o seu papel a cidade pode conseguir combater o Aedes aegypti e garantir que a epidemia da doença que vem afligindo várias cidades não chegue até aqui.
