A Operação Hospital Seguro, desencadeada na terça-feira (26), pela Polícia Civil de Mato Grosso, que cumpriu mandados em Rondonópolis e busca desmantelar uma quadrilha que aplica golpes em parentes de pacientes de hospitais, especialmente de UTI’s, de Mato Grosso e Goiás, mostra o quanto o mundo do crime é cruel.
Vale tudo para obter ganhos ilícitos e neste caso, se aproveitar de momentos de vulnerabilidade das vítimas, em que o raciocínio crítico pode ser prejudicado em função do abalo emocional vivenciado em condições como essa.
É triste pensar que os bandidos se aproveitam para tirar dinheiro das vítimas trapaceando com a saúde de entes queridos.
No desejo de poder fazer tudo que puder para salvar a vida do parente é quando as vítimas acabam caindo no golpe, passando a ter que lidar com mais uma decepção e problema no momento de vulnerabilidade pelo qual passa.
Esse tipo de golpe é deplorável e, realmente, precisa ser combatido com ricor pelos órgãos de segurança pública. Os criminosos precisam ser identificados, presos e devidamente punidos. Sem isso, golpistas como esses vão continuar se aproveitando de momentos vulneráveis das pessoas para fazerem mais e mais vítimas.
Além disso, a quadrilha investigada pela Operação Hospital Seguro usaria, segundo a polícia, dados dos pacientes internados em hospitais do Estado para poder aplicar os golpes.
Isso é outro absurdo, pois de alguma forma, por meio de funcionários que atuam junto aos golpistas, ou por falhas no tratamento de dados das unidades de saúde, as vítimas ficam ainda mais vulneráveis.
Diante disso tudo, também é importante que os hospitais busquem formas de garantir mais segurança no tratamento dos dados dos pacientes.
Para as pessoas, que até mesmo quando estão com um ente internado em um hospital, lutando pela vida, precisam ficar alertas e desconfiar de qualquer tipo de cobrança feita, até porque é evidente que esses golpistas não têm respeito por ninguém e nem pela vida.
