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EDITORIAL: Descaso administrativo: 45 obras paradas…

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(Foto – Arquivo)

A quantidade de obras paradas em Rondonópolis, conforme último levantamento do sistema Radar Controle Público do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT), chama a atenção.

Mesmo que parte delas não estejam verdadeiramente paralisadas, sendo apontadas pelo Tribunal como paradas por não terem informações de novas medições e pagamentos nos últimos 90 dias, não deixa de ser um número considerável, além de indicar que somente são consideradas paralisadas pelo TCE/MT porque o Município não cumpre com a sua responsabilidade de atualizar os dados no Geo Obras, sistema do órgão de controle que busca, justamente, dar transparência aos andamentos das obras em municípios e no Estado.

O que se tira disso é que, ainda que sejam menos das 45 obras paralisadas, o fato de haver obras paradas em Rondonópolis é sinal de que há dinheiro público sendo desperdiçado e há moradores que não contam com estruturas e serviços que deveriam ter.

Uma obra de um posto de saúde, de uma creche, uma escola ou uma pavimentação, que não são finalizadas nos prazos contratuais, que demoram muito mais tempo do que deveriam para ser concluídas ou que acabam por custar além daquilo que deveriam, são prejuízos à população que não podem ser desconsiderados. E isso é uma realidade por todos os cantos do município, obras paradas ou, o que é pior, com falhas na execução.

Mais uma vez é preciso destacar que é importante que a cidade tenha altos investimentos em obras que vão fazer a diferença na vida dos cidadãos, mas é fundamental que sejam conduzidas de forma planejada, que não demorem o dobro ou o triplo do tempo previsto para serem concluídas e nem custem muito acima daquilo que foi orçado.

Já passou, e muito, da hora da gestão José Carlos do Pátio ter aprendido a ter mais planejamento e organização, fiscalizando adequadamente as empresas contratadas e punir quem deve ser punido quando contratos não são cumpridos.

Ao mesmo tempo que a população de Rondonópolis merece que o Município invista na construção de novos espaços públicos e ampliação de serviços importantes, também merece que a coisa pública seja bem tratada, que as obras tenham qualidade e que não custem mais do que deveriam, ou levem muito mais tempo que o necessário para serem concluídas.

Além disso, a Prefeitura deveria priorizar a transparência, afinal o cidadão tem o direito de poder acompanhar o andamento das obras e os seus custos.

No mínimo, o Município deveria manter em dia a prestação de informações ao TCE/MT, assim, tanto imprensa como a sociedade em geral poderiam acompanhar de perto as execuções dos serviços que são feitos com dinheiro público.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Como vão punir empresas em que a licitação ou obra foi direcionada para aquela q aceitou fazer o que o Prefeito manda??? Ninguém é punido! É assim q funciona!!!

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