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Rondonópolis
, 12 maio 2025
 
 

EDITORIAL: Sem repasses todos perdem…

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(Foto – Arquivo)

Os embates que envolvem a Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis com a Prefeitura Municipal agora contam com mais um ator em cena: o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso.

Desta vez, o hospital foi denunciado pelo conselho a vários órgãos, cobrando o pagamento dos médicos, cujos salários estariam atrasados há cinco meses, bem como solicita apuração de supostas irregularidades na gestão de recursos públicos no filantrópico.

Ao mesmo tempo, a diretoria da Santa Casa nega qualquer irregularidade e indica que o atraso no pagamento dos salários dos médicos ocorre justamente pelos atrasos constantes nos repasses dos recursos públicos federais, estaduais e municipais pela Prefeitura de Rondonópolis.

O fato é que a Santa Casa alega que atualmente tem mais de R$ 22 milhões em repasses atrasados junto à Prefeitura, e que os constantes atrasos prejudicam a gestão do hospital, que precisa pagar funcionários e fornecedores em dia sob pena de parar os atendimentos à população.

A Santa Casa também não nega que os salários dos médicos estejam atrasados, mas aponta que é fundamentalmente devido a política de atrasos dos pagamentos devidos pela Prefeitura, o que prejudica a gestão do filantrópico, causando esse tipo de problema.

Na verdade, não se pode esquecer que a Santa Casa tem uma das melhores estruturas hospitalares da região e atende pacientes do SUS não só de Rondonópolis, mas de outros 18 municípios, e que o serviço prestado é fundamental para a população da região. E esses embates só acabam por trazer prejuízos para aqueles que precisam de atendimento médico.

É primordial que essas situações sejam resolvidas e a expectativa é que essas denúncias do CRM-MT tenham um desfecho o mais rápido possível, até para que não fique dúvidas para a população.

Ao mesmo tempo, é preciso que Município e Santa Casa busquem entendimento quanto aos repasses e que estes sejam feitos em dia conforme cronograma contratual.

A Santa Casa presta a maior parte dos atendimentos pelo SUS, portanto, é óbvio que precisa dos repasses dos recursos públicos para manter o serviço.

Denúncias precisam ser apuradas e esclarecidas, mas o histórico de embates com a gestão do prefeito Zé do Pátio, em função dos repasses em atraso, mostram também que uma alternativa precisa ser buscada neste quesito. Caso contrário, os problemas tendem a continuar e será a população a maior penalizada.

 

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