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EDITORIAL: Câmeras sem uso…

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(Foto – Arquivo)

Recebidas do governo do Estado em julho do ano passado, as quase 700 câmeras de monitoramento ainda seguem sem previsão de data para serem instaladas em Rondonópolis pela gestão José Carlos Junqueira de Araújo.

Como já tratado aqui neste espaço por várias vezes, a instalação dessas câmaras será uma medida que vai contribuir no combate à criminalidade.

Por isso, a pergunta que não quer calar, qual o real motivo de tamanha morosidade por parte Prefeitura de Rondonópolis em colocar em operação os equipamentos para garantir maior segurança aos cidadãos rondonopolitanos? Seria pelo fato de não ter sido uma iniciativa que tenha partido do prefeito Zé Carlos do Pátio?

Como se sabe, os 690 equipamentos recebidos pela Prefeitura fazem parte do programa Vigia Mais MT do Governo do Estado e foram adquiridas com recursos estaduais.

A Prefeitura de Rondonópolis aderiu ao programa e recebeu as câmeras no dia 14 de julho do ano passado, assumindo a responsabilidade de realizar as instalações nos locais definidos pelas forças de segurança, bem como garantir a manutenção do sistema.

De lá para cá, as câmaras seguem inutilizadas nas caixas e a Prefeitura patina na sua burocracia para contratação da empresa que fará a instalação e a manutenção.

É de se lamentar que, após reportagem do A TRIBUNA, ontem (20), o executivo municipal, por meio do Gabinete de Segurança Pública do Município (Gasp) se pronunciou, mas sem dizer quando serão instaladas as câmaras, que é o que interessa à população.

Apenas limitou-se em justificar o injustificável: a demora em realizar a licitação para contratação da empresa para fazer a instalação e a manutenção dos equipamentos, que em funcionamento devem fazer a diferença e auxiliar as polícias na prevenção, bem como em investigações de crimes e na identificação de criminosos.

A explicação publicada na edição de hoje do A TRIBUNA é de que a licitação para a aquisição dos equipamentos inteligentes de monitoramento eletrônico por câmeras usando fibra ótica de internet na cidade foi dividido em duas partes.

A primeira, segundo o Gasp, trata da aquisição de softwares, sem especificar. O pregão para a compra foi licitado em 23 de janeiro, faltando ainda ser homologado.

Já a segunda parte da licitação, para contratar a empresa de instalação e manutenção dos equipamentos, encontra-se, atualmente, na Procuradoria-Geral do Município para análise jurídica e posterior publicação, que não teve data prevista informada.

É preciso a gestão priorizar esta questão, dando mais agilidade nestes procedimentos para que os equipamentos possam ser instalados nas vias públicas da cidade, ajudando na segurança pública e em outras áreas, como o trânsito.

É preciso que isto seja feito para ontem. Não dá mais para estas câmeras seguirem inutilizadas e, consequentemente, se deteriorando com o tempo por falta de manutenção, como já se viu acontecer em Rondonópolis em período não tão distante.

Aliás, deixar estragar patrimônios valiosos é uma marca da atual gestão, são muitas obras inacabadas pela cidade, e que agora vêm a somar essas camêras de vigilâncias.

Será que quando elas forem instaladas não apresentarão muitos defeitos, o que é comum em equipamentos eletrônicos encostados há tanto tempo? Com a palavra o senhor José Carlos do Pátio.

 

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