Como se já não bastassem os problemas que Rondonópolis vem enfrentando nas últimas semanas com a lotação de professores, deixando escolas e creches sem profissionais suficientes para atender as turmas da rede municipal, e o transporte coletivo que vem operando com linhas reduzidas por falta de motoristas, mais uma denúncia traz preocupação e aumenta a lista da vergonha.
Desta vez, o problema está no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estaria com várias ambulâncias paradas por falta de manutenção, o que tem prejudicado o atendimento à população.
A denúncia sobre a situação do Samu partiu da vereadora Marildes Ferreira (PSB, mesmo partido do prefeito Zé do Pátio) como mostrou na edição desta sexta-feira (9) do A TRIBUNA.
De acordo com ela, o Samu estaria passando por um processo de “sucateamento”, atualmente com apenas duas ambulâncias em funcionamento. As outras quatro ambulâncias não são utilizadas por falta de manutenção.
Sem veículos suficientes para atender a demanda, o tempo de resposta do Samu para atender uma ocorrência chega até a 40 minutos. Uma situação realmente preocupante e que pode até custar a vida de pessoas que necessitam de atendimentos emergenciais com rapidez.
Esse problema, assim como os outros pelos quais passa a cidade nestes últimos dias, é reflexo de falta de organização e planejamento da gestão pública.
No caso específico do Samu isso é evidente, uma vez que não faltam veículos, pois as seis ambulâncias existentes podem atender a demanda com eficiência, o que falta é gestão para garantir que as manutenções sejam feitas conforme a necessidade.
Permitir que quatro ambulâncias fiquem paradas, sem serem utilizadas, porque, segundo a Secretaria de Saúde, estariam tendo “dificuldades” com a empresa contratada para fazer a manutenção é vergonhoso, principalmente para uma cidade do porte de Rondonópolis e com o orçamento municipal do qual dispõe.
É preciso urgentemente que a gestão municipal atue com planejamento e organização maior, bem como é fundamental que a administração seja mais ágil em punir e cobrar que empresas contratadas para prestar serviços importantes ao Município o façam conforme estabelecido em contrato.
Também é primordial que as licitações sejam conduzidas antecipadamente, evitando as inúmeras situações em que serviços essenciais à população deixam de ser prestados com qualidade por demora na contratação.
Caso contrário, outros problemas ainda vão surgir e causar caos e prejuízos aos moradores, aumentando essa lista que nem deveria existir. Afinal, seria a administração municipal que se encontra sucateada?
Uma gestão formada predominantemente por servidores comissionados e terceirizados não tem como dar certo ou ser eficiente! O Prefeito insiste em colocar pessoas que são de sua confiança porém despreparadas para atuar em áreas, como a de planejamento, licitações e fiscalização de contratos, que não possuem capacitação ou conhecimento técnico adequado para realização dessas atividades. Os cargos de confiança não são para desempenho dessas atividades, para isso existem os servidores públicos efetivos!!! Mas o Prefeito não quer nem saber desses servidores… O que se vê são fazer praticas escancaradas de coronelismo e patrimonialismo na nossa cidade, ou seja, o gestor pensa que a Prefeitura é sua empresa privada e não do povo, para o povo!