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Rondonópolis
, 11 maio 2024
 
 

EDITORIAL: Notícia triste: FALTA UTI PEDIÁTRICA…

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(Foto – Arquivo)

Infelizmente, um problema que já assombrou a cidade há alguns anos, voltou a ser realidade neste fim de semana. Uma criança de 9 anos, de Rondonópolis, com dengue hemorrágica acabou falecendo depois de não conseguir uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.

Outra criança, também neste fim de semana de Primavera do Leste, também morreu sem conseguir um leito no tratamento intensivo pediátrico. A criança, que é indígena, e era moradora de General Carneiro, tinha apenas 1 ano.

Os dois casos trazem um alerta para a pequena quantidade de leitos em UTI pediátrica na região. Hoje, somente a Santa Casa de Rondonópolis conta com 8 leitos pelo SUS para atender a demanda da cidade e de municípios vizinhos.

Como se não bastasse o número reduzido de leitos na região sul do Estado, outros locais sofrem com o mesmo problema. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta segunda-feira (27), 25 crianças aguardavam na fila por uma vaga em UTI pediátrica em Mato Grosso. E, de acordo com a Pasta, não há previsão de ampliação de leitos em Rondonópolis, sendo que 10 estão previstos para Sinop.

A questão é que foi uma luta para conquistar os 8 leitos de UTI pediátrica hoje em funcionamento em Rondonópolis, que somente foram construídos em 2016. Muitas crianças acabaram perdendo a vida quando a região não contava com UTI pediátrica.

Naquela época, notícias tristes como a de hoje eram comuns. Hoje, sete anos depois, os problemas voltam a aparecer. Isso porque nesse período a demanda de pacientes aumentou, o que era esperado com o crescimento populacional de Rondonópolis e demais cidades da região, mas o Governo do Estado não investiu na abertura de novos leitos de UTI pediátrica.

A situação atual é um reflexo dessa falta de investimentos na ampliação dos serviços de saúde de alta complexidade na região e, infelizmente, não está restrita a UTI pediátrica, uma vez que o Hospital Regional de Rondonópolis também não tem estrutura para atender a atual demanda.

Filas de pacientes que aguardam cirurgias na unidade são uma realidade que já vem sendo mostrada há tempos, mas, até o momento, não há nenhum indicativo por parte do Governo do Estado quanto a possibilidade de construir um novo hospital regional na cidade.

O que se espera, diante da situação, é que os políticos e autoridades locais cobrem de forma mais incisiva que providências sejam adotadas. É preciso ampliar os serviços de alta complexidade na região, porque se nada for feito muitas notícias tristes ainda poderão vir.

 

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