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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Editorial: “Muito a melhorar!…”

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(Foto: Arquivo/Leandro Luciano)

 

Nós sempre estamos destacando em nossas páginas os feitos econômicos de Rondonópolis, cidade que cresce de forma pujante e a cada dia tem números mais admiráveis.

Nesta semana, por exemplo, noticiamos que nosso município foi o que mais gerou empregos no Estado em 2020, em um ano extremamente difícil.

Apesar de tantos bons resultados, é indiscutível que Rondonópolis nunca foi tratada, administrativamente, da forma que merece. Para ter certeza disso, basta ver como os serviços de saúde, sejam eles mantidos pelo Estado ou pela Prefeitura, seguem com problemas.

Falamos especificamente de saúde porque, sem ela, nada mais funciona. Temos observado a luta da Santa Casa, que diz viver um déficit há tempos, gastando mais do que recebe.

Temos observado a saúde municipal, com a constante falta de médicos, dificuldades para atendimento na rede básica, as UTIs que desde o início da pandemia não ficaram prontas e tudo mais.

Porém, de todos as situações que existem na cidade, as mais gritantes parecem estar realmente no Hospital Regional.

A falta de pagamentos dos médicos e a falta de materiais, essa que afeta mais diretamente a população, pois provoca sofrimento, são problemas antigos e que o Governo de Mato Grosso, administrador do Hospital, simplesmente não consegue resolver.

Percebemos alguns deputados cobrando a resolução dessa questão, a Secretaria de Estado de Saúde dizendo que já está tudo resolvido, e as pessoas ainda penando para conseguir o atendimento digno na unidade.

A grande maioria dos casos está ligada aos casos de traumas, no setor de ortopedia, com pessoas que ficam até meses dentro do hospital esperando uma cirurgia. As dificuldades por aqui são nos atendimentos básicos e de média e alta complexidade, sem exceção.

O tanto de impostos que Rondonópolis gera, o peso que a cidade tem na balança comercial do país, quase não é sentido pelos moradores que estão fora da bolha dos privilegiados. Nesse ponto, pouco nos adianta o grande PIB e a liderança nas exportações, já que a população segue sofrendo com coisas básicas.

Existem duas opções, de um ponto de vista otimista, que podem explicar esses problemas recorrentes, ano após ano, que não mudam. Ou é falta de gestão, seja a esfera que for, ou é total desinteresse em resolver. Há quem diga que são as duas coisas, e nem temos como discordar.

 

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