Desde o começo do ano, quantas lágrimas, quanto medo, quanto sofrimento e quanto prejuízo com o desencadeamento da pandemia no Brasil e em grande parte do mundo? Certamente, são variáveis inimagináveis e incontáveis para a percepção humana.
O novo coronavírus impactou o Planeta Terra como nunca, contabilizando mais de 1,5 milhão de mortes em todo o mundo neste ano de 2020. Somente no Brasil foram mais de 178 mil mortes pela doença. Aqui mesmo em Rondonópolis tivemos, até ontem, 394 óbitos pela covid-19.
O momento ainda é difícil, diante da ameaça de uma segunda onda da doença em vários países, sendo que a maioria dos estados do Brasil passou a registrar nas últimas semanas um aumento no número de casos e de mortes pelo vírus – felizmente, o quadro de Mato Grosso permanece tranquilo.
Em meio a esse cenário sombrio, o mundo tem visto uma luz no fim do túnel, com o começo da vacinação em massa, ontem, contra o coronavírus no Reino Unido, que é o primeiro local do ocidente cujo órgão regulador autorizou o uso de uma vacina. Da mesma forma, Estados Unidos planejam iniciar a vacinação da sua população em breve.
Tudo isso evidencia a criação com segurança de uma vacina contra o novo coronavírus e que, nesse sentido, o Brasil também tende a garantir a imunização da sua população de risco. Espera-se que essa vacinação no nosso país possa começar a partir de fevereiro de 2021, contando com acordos com diferentes laboratórios.
Realmente é um grande alívio saber que o mundo inicia a imunização contra esse grande mal que assolou a humanidade em pleno século XXI. Agora, a batalha não está ganha: o vírus continuará a existir e, até que não haja essa imunização em massa, todos os cuidados preventivos devem ser mantidos, especialmente com as pessoas do grupo de risco.
Ademais, por hoje, o começo da vacinação em massa no Reino Unido não deixa de ser uma importante vitória alcançada em um ano tão difícil! Vamos esperar a vez do Brasil!
