A população recebeu, com um certo alívio, a notícia de que o município de Rondonópolis irá receber 30 mil doses extras da vacina contra o vírus H1N1, a Gripe Suína. No entanto, a informação tem gerado expectativa tanto naquelas pessoas que fazem parte dos chamados grupos de risco, que por algum motivo deixaram de tomar a vacina durante o período da campanha nacional de vacinação, quanto naquelas que não fazem parte destes grupos, mas que vê a necessidade de se imunizarem contra a doença. Não são poucos os moradores, o dito cidadão comum, que anseiam por uma dose da vacina.
Nesse sentido, vem causando uma certa estranheza nessas pessoas a informação repassada previamente pela Secretaria de Saúde de que essas 30 mil doses seriam destinadas novamente para os grupos de risco que, segundo os dados da mesma secretaria, a pasta teria alcançado a meta estipulada pelo Ministério da Saúde durante a campanha oficial de vacinação.
É claro e evidente que nem todas as pessoas dos grupos prioritários foram vacinadas mas, a prefeitura informou que já vacinou mais de 58 mil moradores e, em função disso, não seria difícil estimar quantas pessoas desses grupos ainda restam sem serem vacinadas, para que os demais tenham uma ideia de quantas unidades da vacina poderão ser disponibilizadas para aqueles que ficaram de fora desses grupos tido como de risco.
É importante ressaltar que o cidadão, que tem condições financeiras, ou já tomou a vacina ou pode fazê-lo a qualquer momento. Porém, a imensa maioria não possui tais meios e depende do poder público para se imunizar.
Nesse sentido, seria de bom grado a Secretaria de Saúde, de uma maneira mais clara e objetiva, sinalizar quantas doses ainda precisa para atender o público prioritário e, por consequência, o que vai sobrar desse lote extra de 30 mil doses para as demais pessoas.
