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Rondonópolis
 
 

A população paga duas vezes

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Uma situação que chama a atenção pelo absurdo, ou completa ausência de motivação lógica, é o abandono de prédios públicos, alguns na região mais central e valorizada da cidade. Enquanto alguns órgãos pagam aluguel caríssimo, prédios como o do antigo PAM ficam abandonados, servindo apenas para acumular sujeira e de abrigo para desocupados, que no local consomem drogas e fazem suas necessidades fisiológicas. Tudo isso, enquanto Secretarias Municipais, como a Habitação e Promoção Social, pagam alugueis caríssimos, por exemplo.
O prédio do antigo PAM, que fica localizado no cruzamento da Rua Rio Branco com a Avenida Bandeirantes, em plena região Central e muito valorizada, está abandonado desde o final do ano de 2015, portanto há mais de 2 anos, sem que no período recebesse qualquer reforma ou manutenção, enquanto a prefeitura paga alugueis que passam de duas dezenas de milhares de reais mensais para abrigar outros órgãos. Caso similar ocorre com o antigo PA Infantil, que está abandonado desde o ano passado, com sua estrutura em perfeitas condições de uso, enquanto a Secretaria Municipal de Assistência e Promoção Social, que já funcionou no prédio, atende ao público em um local alugado.
Ou seja: enquanto alguns órgãos públicos precisam de uma sede e são obrigadas a pagar alugueis caros, prédios da municipalidade permanecem fechados, sem uso e gerando problemas para a sociedade, o que é um absurdo em dobro, pois a sociedade e os contribuintes pagam duas vezes: para manter um prédio caro, de alto valor, fechado, enquanto a prefeitura paga alugueis para diversos órgãos municipais, como o Procon e tantos outros, que poderiam perfeitamente funcionar em prédios da própria municipalidade. Isso não seria uma clara falta de gestão?
Outro aspecto negativo dessa situação é que enquanto não são usados para o bem comum, ou para atender ao público, esses prédios são vandalizados, usados por desocupados para o uso de drogas lícitas e ilícitas, causando mal estar e insegurança em quem transita ou mora na vizinhança dos mesmos.
Parece chover no molhado, mas o poder público municipal poderia agir, demolir ou reformar os locais, ou até mesmo vendê-los para a iniciativa privada, não só para resolver um problema que se arrasta há tempos, mas para servir de exemplo para os proprietários de prédios ou terrenos abandonados, que proliferam aos montes pela cidade.
Afinal, como cobrar que a sociedade se atente para as leis e não deixem seus imóveis abandonados e enfeiando a cidade, se o poder público municipal é o primeiro a fazê-lo. No mínimo, é necessário dar o exemplo!

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