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Rondonópolis
 
 

O aeroporto que queremos

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A demora na conclusão das obras de ampliação do Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco e para a vistoria para a homologação do seu RNAV, sistema de monitoramento dos voos semelhantes a um GPS e que servem para orientar as aeronaves em condições de pouca visibilidade, são situações que tem causado irritação nos rondonopolitanos que precisam viajar de avião para outras localidades e não têm a certeza de poderem contar com os voos nos dias e horas marcados, pois a falta do sistema leva a constantes cancelamentos nos voos para a cidade.
Como não há a segurança de que as pessoas possam ir até o Aeroporto e lá embarcarem nos seus voos nos dias e horários marcados, a grande maioria dessas pessoas acabam por usarem outros meios de transporte para irem aos seus destinos, ou optam por irem direto ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, onde os voos saem razoavelmente nos horários marcados e os preços das passagens são bem menores que os cobrados em Rondonópolis, o que acaba por esvaziar o aeroporto local.
Também pudera, pois de um lado as empresas aéreas não têm a segurança de que suas aeronaves terão condições de pousar aqui. Além disso, os valores para que essas aeronaves decolem e venham a cidade são altos e essas empresas não podem mandar seus aviões para cá sem a garantia de que poderão de fato pousar. De outro, os usuários, que não podem confiar que o voo marcado de fato acontecerá e, na iminência de perderem seus compromissos, muitas vezes encontros de negócios, acabam por procurar outra forma de chegar aos seus destinos almejados, seja de carro ou indo até ao Marechal Rondon.
De uma forma ou de outra, o resultado óbvio da equação é um aeroporto esvaziado, tanto de passageiros quanto de voos, graças à incompetência e inoperância do poder público municipal e de nossos parlamentares, tanto municipais quanto estaduais e federais, mas principalmente dos federais, já que a Prefeitura fez o pedido de vistoria no RNAV para a ANAC ainda no dia 23 de março de 2017, portanto a quase um ano atrás, e até hoje ainda não há uma data marcada para que isto de fato ocorra.
Enquanto não temos o aeroporto que queremos e merecemos, operacionalmente e com voos nos dias e horários previamente marcados, somos obrigados a conviver com um aeroporto decorativo, sem todos equipamentos necessários, sem voos e sem passageiros em número suficiente.
Uma lástima para uma cidade progressista e do tamanho da nossa, que é forte e rica economicamente, mas não consegue transformar isso em obras e serviços que facilitem e melhorem a vida dos seus cidadãos.

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1 COMENTÁRIO

  1. Lamentável o atraso do modal em todo o estado. Continuamos construindo e reformando aeroporto somente para o hoje. Mas o hoje, já é passado. A saber, pistas curtas, estreitas, baixa resistência do piso asfáltico, estação de passageiro minúscula e principalmente sem voo por instrumento GPS. O R-Nav não é semelhante ao GPS, é o próprio GPS em seu nome designado especificamente para a aviação. Saudações,

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