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Rondonópolis
 
 

Fruto da caridade

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Mais que uma história de luta, de superação, de generosidade… A doação de medula óssea de uma rondonopolitana para um aracajuano é uma história de amor ao próximo. A edição do último domingo (25) do A TRIBUNA mostrou o encontro de Carlos Henrique Nunes (receptor) e Laureci Rodrigues de Oliveira (doadora), que após a doação e o transplante, ocorrido há seis anos, se conheceram no último fim de semana. Um encontro emocionante e que mostrou a importância de cada um de nós estar cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).
Laureci se cadastrou na primeira campanha para cadastramento de doadores realizada em Rondonópolis, ainda em 2008. De forma despretensiosa, ela nunca imaginou que um dia seria acionada pelo Redome para salvar a vida de uma pessoa. Sem saber de quem se tratava, elas apenas doou vida e agora, seis anos depois, descobre que doou vida para um jovem que dependia do transplante para sobreviver.
Trata-se de um cadastramento tão fácil e simples, e que pode salvar a vida de alguém em algum lugar do mundo. Não dói, não custa nada e pode fazer a diferença na vida de alguém, como fez na do Carlos, sofrendo há anos com uma doença degenerativa chamada disceratose, a qual traz sérias sequelas com o avançar da idade. Sua família sofrendo junto, da mesma forma.
Para os rondonopolitanos, existe um empecilho para se tornar um doador. Na cidade não há como fazer o cadastro, sendo necessário se deslocar até Cuiabá ou aguardar que uma campanha aconteça aqui no município, como a última, realizada em outubro de 2015.
Para quem ainda tem dúvidas de como é necessário que mais pessoas estejam cadastradas, as chances de o paciente encontrar um doador compatível são de 1 em cada 100 mil pessoas, em média. Além disso, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras – para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos). Ou seja, uma luta com final feliz para poucas pessoas.
Espera-se que a história da grande rondonopolitana Laureci, que salvou a vida do lutador aracajuano Carlos, sirva de inspiração para que mais pessoas se cadastrem ao Redome. Esperamos também que as autoridades de saúde do Município e do Estado se sensibilizem com tamanha generosidade e promovam mais campanhas ou então meios do cadastro ser feito em Rondonópolis. Nunca é demais lembrar: ninguém é diferente, ninguém está livre, todo mundo está sujeito a precisar algum dia. Seja solidário!

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