Construir um novo tempo

Seja na esfera municipal, estadual ou federal, os brasileiros estão cada vez mais cientes de que as mudanças que todos esperam na política precisam começar por cada cidadão. Até hoje muito se esperou dos representantes políticos, mas sempre havendo grande ausência dos cidadãos no acompanhamento e na cobrança desse processo político.
Essa ausência dos cidadãos na administração pública e nos assuntos coletivos vem resultando na decepção gritante em relação aos representantes políticos que até agora temos vistos, sendo estes alvos de denúncias de corrupção, ações em interesse próprio, que não possuem capacidade de gerir o serviço público.
A decepção é geral! Isso é fato. Mas não se pode ficar apenas nesse sentimento, demonstrando essa indignação apenas nas redes sociais, nas conversas de amigos. É esse comportamento que a atual classe política gosta e espera para continuar prosperando seus desmandos, atos ilícitos, ingerências, desvios, negociatas.
Felizmente, um grupo de pessoas politizadas já começou a se levantar – ao menos em Rondonópolis – com a visão de que a sociedade precisa agir diferente a partir de agora. Não se pode apenas querer a mudança de nosso País com o voto livre e consciente! É preciso ir além: ter participação ativa, ter vigilância social, participar das discussões…
Não vender o voto e escolher pessoas com boa intenção é o mínimo, mas nunca será a solução no nosso País. Os exemplos estão aí em todas as esferas de que isso não adianta! É necessário que os cidadãos não se omitam ou não deixem para lá, ou de lado, a administração dos nossos recursos públicos.
Tomara que o despertar desses poucos cidadãos politizados possa se propagar, crescer e ganhar uma amplitude significativa na sociedade. Voltando para o caso de Rondonópolis, aqueles que gostam da cidade e do Estado de Mato Grosso devem unir forças, participar ativamente do processo, acompanhar os projetos e as gestões, para que essas situações que deixam a todos tristes não continuem ocorrendo no poder público.
A mudança do sistema político, portanto, também deve começar por nós, com uma nova forma de agir e de reagir frente a realidade do Município, do Estado e do País. E tudo isso pode começar a ser construído nas próximas eleições, quando estaremos elegendo novos deputados estaduais, federais, senadores, governador e presidente da República!