A batalha final depende do eleitor

A previsão do procurador da República Deltan Dallagnol de que o ano de 2018 vai ser o ano da ”batalha final” da Operação Lava Jato é, sem dúvida nenhuma, um recado direto um para o eleitor brasileiro que vai às urnas escolher os candidatos ao Congresso Nacional. Os deputados federais e senadores eleitos no próximo pleito vão ter pela frente a missão de aprovar medidas que permitam o combate da corrupção. Portanto é nas eleições de 2018 que a população tem a chance de determinar o futuro do Brasil!
A escolha do eleitorado, no pleito do próximo ano, deve determinar se o dinheiro dos impostos vai promover benefícios para toda a sociedade, como saúde, educação e infraestrutura – a partir da eleição dos novos representantes; ou se vai continuar alimentando a insaciável ganância daqueles que fazem da corrupção um jeito fácil de se tornarem milionários da noite para o dia.
Cada eleitor deve se conscientizar da importância do voto a ser depositado nas urnas. É dever de todos escolherem representantes comprometidos com os interesses da população que assiste estarrecida à enxurrada de denúncias e a quantidade absurda de denunciados apresentados à opinião pública, principalmente a partir das delações premiadas. As delações têm servido para mostrar a face dos organizadores e das organizações instaladas para operar a corrupção no país.
Saber escolher representantes éticos e comprometidos com a honestidade e a boa destinação dos recursos públicos é assegurar ao país que os bons resultados da Operação Lava Jato, obtidos até agora, se consolidem como alternativa de combate à corrupção. O que vai permitir a todo o povo brasileiro sonhar com um futuro melhor.
O voto de cada eleitor pode levar toda a nação a retomar o caminho da confiança nos poderes constituídos, nos governantes e representantes; e também o caminho da esperança em novos tempos marcados pela dignidade, liberdade e o orgulho de ser brasileiro!