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Rondonópolis
 
 

Auditoria dos semáforos

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Diante de tanto descontentamento e total desesperança de encontrar honestidade na gestão pública, soa até estranho quando alguém diz que vai realizar auditoria em um contrato, para saber se ele apresenta irregularidades ou não. Essa é a versão dada pela Prefeitura de Rondonópolis para justificar o caos no sistema semafórico da cidade. Desde o início da gestão Zé Carlos do Pátio, a cidade enfrenta este problema. Se passaram sete meses, isso mesmo, sete meses, e ainda não há solução para as falhas e a falta de sincronização.
Conforme a Prefeitura, a manutenção do sistema de trânsito da cidade é terceirizada, e para a manutenção dos serviços semafóricos a empresa vencedora da licitação realizada na gestão Percival Muniz recebe R$ 197 mil/mês. Esse contrato, conforme a Prefeitura, está sendo auditado e os pagamentos não serão efetivados até que se tenha o resultado dessas auditorias. Ninguém é contra que se faça auditorias, muito pelo contrário, se existe desconfiança de que o dinheiro público não está sendo empregado de forma correta, é obrigação do Município verificar se há falhas e solucioná-las. Poderia, inclusive, aproveitar e verificar se quase R$ 200 mil reais por mês é o valor de mercado para cuidar dos semáforos de Rondonópolis. Estando tudo certo, contrato e valores, cabe a Prefeitura cumprir o que foi assinado. Não há muito segredo.
Estranho mesmo é a população saber que a gestão anterior licitou o projeto, contratou e depois desconfiou do próprio contrato que firmou. Qual a explicação? Estranho também é a nova gestão demorar sete meses para descobrir se um contrato é bom ou ruim. São os mistérios que ocorrem na Prefeitura de Rondonópolis, e que o cidadão, que não sabe o que se passa, só tem como alternativa mesmo criticar, mesmo que isso deixe “magoado” aqueles que dizem estar buscando a moralidade nessa situação. Vale ressaltar a informação de que essa auditoria já foi feita e não encontrou irregularidades, mesmo assim o problema persiste.
O trânsito em Rondonópolis é violento, complicado, e infelizmente tem muita gente mal educada e despreparada para assumir a direção trafegando por aí. Se os semáforos, que são o mínimo para se tentar alguma organização não funcionam, como o resto vai funcionar? Se um contrato na saúde gera dúvida no gestor, ele resolve simplesmente não cumpri-lo para fazer uma auditoria, deixando a população sem atendimento? Pode-se alegar que não se compara saúde com semáforos, mas e os acidentes de trânsito, isso não preocupa?
Sete meses? Chega de desculpas.

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