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Rondonópolis
 
 

A velha morosidade

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Quem espera por moradia subsidiada pelo Governo Federal vem enfrentando um cenário de poucas iniciativas em Rondonópolis, ao contrário de anos atrás quando foram construídos muitos conjuntos habitacionais de interesse social na cidade, voltados para famílias de baixa renda.
Ainda remanescentes dessa época áurea, dois conjuntos habitacionais que estão com obras paralisadas em Rondonópolis vêm enfrentando muitos obstáculos para sua retomada e conclusão. Um desses empreendimentos é o Residencial Dona Neuma, com 470 casas, na região atrás do Monte Líbano. O outro é o Residencial Celina Bezerra, após o Parque de Exposições, com 2.592 apartamentos em uma primeira etapa.
Uma das preocupações é que se tratam de empreendimentos públicos que já eram para ter sido concluídos, mas vem sofrendo com desgaste da ação do tempo e de vândalos. O Residencial Dona Neuma, inclusive, chegou a ser invadido por um período. Outra preocupação é que, com o contínuo crescimento de Rondonópolis, essa situação só agrava o deficit habitacional no município, que hoje possui mais de 13 mil famílias na fila de espera por moradia popular.
No caso do Residencial Dona Neuma, as obras estão paralisadas desde 2014, passando a conviver com uma “maratona” de esforços para sua conclusão. Desde então, a sociedade, especificamente as famílias já contempladas, vem tendo uma série de promessas que nunca se concretiza. Agora a Prefeitura de Rondonópolis anunciou que o último procedimento restante foi tomado e, dentro de 30 dias, as obras serão retomadas, com nova empresa convocada.
No caso do Celina Bezerra, o governador Pedro Taques chegou a vir no fim de maio deste ano para anunciar a retomada das obras de parte do referido residencial. Até agora as obras em 1.152 apartamentos não tiveram continuidade, com a empresa ainda esperando o repasse de valores por parte do Estado. Além disso, as obras dos demais 1.440 apartamentos, integrantes da primeira fase do projeto, não têm sequer previsão de recomeço.
Esses dois residenciais mostram como a gestão pública atravanca obras essenciais para o bem-estar da população, não sabendo lidar a contento quando do aparecimento de entraves. Enquanto isso, milhares de famílias continuam morando de aluguel, em moradias com materiais inadequados, de favor em casas de parentes ou junto com parentes.
Vamos esperar que essa lenga-lenga para conclusão desses dois residenciais possa chegar ao fim, com a devida entrega à população o mais rápido possível.

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