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Não é pela força

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Chamou a atenção dos brasileiros nesta semana a forma violenta que transcorreu uma manifestação liderada pela CUT e pela Força Sindical, em Brasília. O protesto pedia a saída do presidente Michel Temer e era contrário às reformas trabalhista e da Previdência. O direito de protestar é facultado aos cidadãos brasileiros, assim como garante a Constituição. Agora descambar para a violência e vandalismo é algo reprovável.
Muitos dos participantes desse protesto partiram para o confronto com a polícia. Bens públicos foram depredados e parte de alguns prédios, queimados. Houve quebra-quebra e vários prédios que sediam ministérios foram atingidos. O que era para ser uma manifestação de cunho ideológico virou uma verdadeira baderna. No final, cerca de 50 pessoas ficaram feridas, incluindo policiais, e sete pessoas foram presas.
Por um lado, há fortes evidências do ativismo político-partidário da CUT e Força Sindical em prol do Partido dos Trabalhadores (PT), atuando como forma de defender os interesses do antigo governo e desestabilizar o governo atual. Independente disso, deve ser repreendida e combatida a infiltração de criminosos travestidos de manifestantes nesses protestos. Em outras ocasiões, esse tipo de manifestante acabou resultando em mortes no País.
O caminho não é por aí, mas deve passar estritamente pelas vias democráticas. A população e suas entidades podem e devem fazer valer sua vontade através da pressão e manifestação de forma pacífica e ordeira. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por exemplo, protocolou ontem na Câmara Federal o pedido de impeachment do presidente Temer.
Os políticos conscientes certamente saberão ouvir e atender ao clamor que vem das bases, das ruas e da sociedade. Aliás, cada vez mais, os políticos que se destoarem do pensamento das ruas não terão vez nas urnas.
Ademais, ao depredar bens públicos, a conta do ressarcimento/reparação dos danos recairá para os próprios cidadãos contribuintes. Isso ninguém quer! Já basta o montante aviltante de recursos que se esvai em meio à corrupção.
Afinal, um novo Brasil se começa com uma nova mentalidade!

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