28.4 C
Rondonópolis
, 27 maio 2024
 
 

Taques x Joaquim, quem é o certo?

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

Durante a última semana um dos assuntos mais comentados no Estado de Mato Grosso foi a troca de farpas, publicamente, entre o governador Pedro Taques e o presidente do Tribunal de Contas (TCE-MT), conselheiro Antônio Joaquim. Da briga, podemos tirar duas conclusões: os dois estão certos e os dois estão errados. Vamos às explicações.
O TCE acionou o Estado na Justiça para garantir a realização de auditoria no controle de exportação na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT). A via judicial foi decidida diante da negativa da Sefaz de fornecer informações requisitadas por uma equipe de auditores públicos externos designada para essa atividade, sob a alegação de preservação de sigilo fiscal das empresas exportadoras. Existe uma grave suspeita (em um país em que a corrupção é algo dominante, há de se levar em conta essas suspeitas) que bilhões declarados como produtos exportados, na verdade não foram. Se existe a suspeita, é óbvio que é necessário investigar.
O Estado diz seguir a lei e alega não poder quebrar o sigilo fiscal de empresas. Se não pode, não pode. Contudo, ao que foi possível entender, o governador acredita que a verdadeira intenção do presidente do TCE é de conseguir CPFs de possíveis contribuintes para a arrecadação de uma provável campanha ao governo do Estado em 2018. A disputa entre os dois, antes mais silenciosa, agora já começa a mostrar sua verdadeira face. Já estamos em campanha eleitoral e com a máquina pública sendo usada.
Com relação ao TCE, uma grande verdade foi lembrada por Taques. Em que mundo estava o TCE quando Silval e sua turma fizeram o limpa no Estado? Nas obras da Copa do Mundo? O Tribunal de Contas vivia em qual planeta? Foram falhos e omissos, todos os órgãos de fiscalização. Com relação a Taques, entidades representantes de profissionais técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) divulgaram uma nota em resposta, lembrando que comportamentos agressivos de gestores públicos podem reforçar ações de mazelas nas contas do Estado. Verdade, verdadeira. Se não há nada de ilegal, a rispidez é somente pela campanha eleitoral? Será que existe também uma intenção de proteger os próprios financiadores de campanha? Nessa vida, podemos desconfiar de tudo.
A briga é de “cachorro grande”, se é por interesse ao bem público ou vantagens pessoais, deixemos que cada um reflita e chegue a sua própria conclusão. Se o Estado está certo ou o TCE está certo, se Joaquim está errado ou Taques está errado, não podemos afirmar nada, mas sempre é válido lembrar de uma expressão muito utilizada pelos amantes do futebol e que serve para todas as ocasiões: “Não existe mais bobo no futebol”.

- PUBLICIDADE -spot_img
« Artigo anterior
Próximo artigo »

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Confira a lista: Programa CNH Social convoca mais 2.250 beneficiados com habilitação gratuita

O Governo de Mato Grosso publicou nesta segunda-feira (27), no Diário Oficial do Estado, a segunda lista dos beneficiados...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img