Sempre que se fala em Carnaval, principalmente em festa popular e gratuita, são levantados muitos questionamentos quanto a segurança do evento. No caso do Rondonfolia, existia uma grande preocupação quanto a segurança, já que com problemas de última hora envolvendo a licitação para contratar uma empresa de segurança particular, o Estado acabou assumindo a bronca. Com efetivo insuficiente para atender Rondonópolis, logo a população se perguntou se os policiais disponíveis seriam o suficiente para atender o carnaval e a cidade.
No fim das contas, sem entrar no mérito do número de pessoas que compareceu ou deixou de comparecer para brincar a folia momesca, há que se concordar que os foliões da cidade aproveitaram a data para realmente curtir, descansar, mas principalmente para ficar longe de confusão.
No Rondonfolia, calmaria total. Na cidade, nenhum registro de homicídio, de acidente com mortes, ninguém perdendo a vida em decorrência da festança desregrada. Essa é a parte boa da história, há muito tempo não se via uma Rondonópolis tão tranquila durante a festividade.
Dentro da cidade e até mesmo em seu entorno, sem acidentes graves registrados nas rodovias federais e estaduais, por exemplo. Os problemas do cotidiano continuaram, mas nada de anormal rondou a cidade.
Com cinco dias de festa, quem quis brincar brincou, quem quis descansar, descansou, quem quis louvar aproveitou os inúmeros eventos religiosos que aconteceram na cidade e quem quis pescar já aproveitou o fim da piracema, do jeito quem tem que ser.
Pelo menos em 2017, todos se respeitaram e aproveitaram os dias de folga da forma como bem entenderam. Quem sabe, de agora em diante, a cultura do “não é preciso morrer para se divertir” se instale em nossa cidade definitivamente.