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O perigo mora próximo

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O abuso sexual infantil é um fato em nossa sociedade e muito mais comum do que se possa imaginar. Ele ocorre em cenários e/ou situações que, na realidade, deveriam oferecer conforto e carinho para as crianças. As estatísticas demonstram que este tipo de violência teve um grande crescimento e ocorre numa grande escala dentro da própria família, o que torna o fato mais preocupante, pois muitas vezes a criança acaba permanecendo e sofrendo em silêncio. Normalmente, este abuso fica cercado de um complô de silêncio, pois este é um ato que envolve medo, vergonha, culpa e desafia tabus culturais (a sexualidade, incluindo a da criança). As consequências de um abuso na vida adulta vão desde emocionais, sociais, comportamentais, mentais e até sexuais.
Conforme noticiado na edição de domingo do A TRIBUNA (15), os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em Rondonópolis estão preocupando o Conselho Tutelar. E não é para menos, apenas nos registros da região I, o número praticamente dobrou de 2015 para 2016. Os da região II, que abriga toda a grande Vila Operária, ainda não foram divulgados. De forma geral, em 2016, os casos de violação aos direitos das crianças e dos adolescentes na cidade tiveram aumento. De todos eles, a violência sexual é provavelmente o mais revoltante, pelas sequelas emocionais que serão levadas por toda a vida. E o que provoca mais revolta ainda é o fato que, frequentemente, o agressor é um membro da família ou responsável pela criança, alguém que ela conhece, no qual confia e com quem, muitas vezes, tem uma estreita relação afetiva.
A suspeita de que uma criança está sendo abusada deve sempre ser investigada cuidadosamente, pois isto certamente vai afetar em muito a vida da criança e da família como um todo. Por isso você, que suspeita que algo desse tipo aconteça dentro da sua casa, dentro da sua família, na casa do seu vizinho, com algum conhecido… você tem o dever moral de denunciar. Você que tem certeza que isso está acontecendo, tem o dever como cidadão de denunciar, já que se sabe, e não faz a denúncia, está sendo conivente e, portanto, tão cruel quanto quem pratica o ato. Trata-se de um só crime. Saber que, por exemplo, um pai violentou sua filha, é ter a certeza que o ser humano é capaz de qualquer ato de crueldade e que o ser humano, sem dúvida, é o pior dos animais.
Portanto, sejamos responsáveis e tenhamos amor ao próximo. Denuncie, não seja parte disso!

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