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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Não aprendemos a lição

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Há pouco mais de um ano convivendo com os efeitos do zika vírus, com mães que tiveram que aprender a cuidar de bebês com microcefalia, com crianças que chegaram a esse mundo tão despreparado para recebê-las como merecem, nós continuamos a cometer os mesmos erros. Continuamos a jogar lixo em local indevido, a não tomar as precauções com nossos quintais, a não denunciar nossos vizinhos que não fazem a sua parte e a viver acreditando que nunca vai acontecer conosco.
A estação chuvosa chegou e pela cidade os focos de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya, do zika vírus (que causa microcefalia e síndrome de guillain-barré), são muitos. Como cidadãos, não cumprimos com nossa responsabilidade, e também não temos o exemplo de quem deveria ser o exemplo.
Um caso bastante perceptível é o da 1º Delegacia de Polícia de Rondonópolis (antigo Cisc), onde veículos envolvidos em crimes se acumulam, lotam o pátio que antes era um estacionamento para os servidores da segurança que trabalham na unidade e tornam o local um grande depósito propício ao mosquito. A situação assusta os vizinhos. Quem precisa dos serviços do Estado e também os servidores que trabalham na Delegacia. E, assim como na 1º DP, pela cidade os criadouros são muitos. Parece que gostamos de brincar com coisa séria.
Você sabia que os casos de pessoas infectadas por chikungunya no Brasil subiu dez vezes de junho de 2015 a junho de 2016? Pois é, passou de 17 mil casos notificados para 170 mil casos em um ano, já sendo classificado como uma epidemia. As projeções de notificações para 2017 são assustadoras, tanto para chikungunya quanto para o zika vírus, e nem o sistema público e o privado estão preparados para o atendimento.
Todos os anos é a mesma coisa: epidemia de dengue, depois epidemia de zika vírus, agora epidemia de febre chikungunya… No entanto, infelizmente, continuamos, todos os anos, contando os mortos e sofrendo as consequências dessas doenças, sem fazer praticamente nada para mudar isso. Não aprendemos com nossos erros, simples assim!
Nesse caso específico não podemos culpar apenas o poder público. Ele, claro, tem que trabalhar, tem que verificar criadouros, focos, punir quem não faz sua parte, mas nós também temos nossa responsabilidade. Precisamos decidir se vamos mudar de uma vez por todas nosso comportamento com relação a esse mosquito, ou aceitarmos que somos reféns dele e apenas esperar o nosso dia de ficar doente.

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  1. Nem a população, nem o Estado estão dando o bom exemplo em combater o mosquito causador de diversas doenças. Por exemplo, o Bairro Colina Verde se encontra infestado pelo mosquito.

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