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Esperando melhoras

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Em 2016, as notícias ruins sobre a economia brasileira não foram poucas. Crise política, que provocou turbulência econômica, que não deixou de causar, entre vários números negativos, recessão e aumento do desemprego. Muitos agentes do mercado e especialistas acreditavam que, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e o início da gestão de Michel Temer, os investidores internacionais ganhariam mais rapidamente a confiança para apostar no país e a economia voltaria a se aquecer. Dá para ver o horizonte da recuperação, mas ele ainda está muito longe.
O ano de 2017 começou com a expectativa do impacto das medidas anunciadas pelo governo. O teto de gastos foi aprovado, as reformas da Previdência e Trabalhista estão em discussão. E, com uma inflação dentro do teto da meta, há espaço para novas reduções da taxa de juros, como a da taxa Selic anunciada na quarta-feira e queda de 0,75 ponto, ficando em 13%. O Banco Mundial projetou crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2017. Mas será um ano longo, com muitos feriados, ruim para a indústria, bom para o turismo e serviços.
O ano de 2017 será crucial para a retomada do crescimento do País, e a torcida, claro, é para que isso aconteça o mais rápido possível. As notícias de demissões em empresas de Rondonópolis são muitas, o desemprego assusta não só por aqui, como em todo o País. Para quem está empregado, o momento é de segurar o dinheiro, e não são poucas as pessoas que “fecharam a torneira”. Gastos, só com o que é inevitável, por isso pode-se perceber a queda nas vendas do comércio, de veículos, por exemplo. A crise ainda é muito forte, mas é preciso ter esperanças de que as coisas vão melhorar.
Temos, é fato, um presidente que é muito impopular, e talvez o próprio já tenha aceitado isso, focando em medidas de austeridade e que não agradam a população. É preciso também ficar de olhos nessas medidas, que muitas vezes são duras apenas com alguns setores, as disparidades numa sociedade já tão marcada por dualidades estruturais: os ricos e os pobres; os do sistema e os que estão fora do sistema. É preciso cuidado para que as mudanças não aumentem as já latentes diferenças.
Algumas medidas para estimular a economia estão sendo anunciadas, como a de liberação de dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia, e liberação de subsídios para famílias que recebem até R$ 1.800,00 para compra de material de construção. Neste momento, apostar também é válido.
A torcida é para que, em 2017, a recuperação esperada comece e o Brasil retome seu crescimento.

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