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Rondonópolis
 
 

Cadê o planejamento e a eficiência?

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Planejamento e eficácia são fundamentais para o bom funcionamento de qualquer gestão. Na coisa pública, especialmente, planejamento e eficácia são primordiais e obrigações dos gestores, que não trabalham para si, mas para o povo, que paga impostos e os seus salários, a maioria deles totalmente desproporcionais à realidade dos brasileiros. A administração do Hospital Regional de Rondonópolis, referência na região Sudeste do Estado e que atende 18 municípios, é no momento um verdadeiro barco à deriva. Como noticiado em várias edições do A TRIBUNA, a Sociedade Beneficente São Camilo, organização social de saúde que há algum tempo é responsável pela gestão do Hospital Regional, decidiu romper o contrato com o Estado no final do ano passado, e até agora o Governo do Estado e a Prefeitura de Rondonópolis não sabem quem gerirá a unidade.
Cogitou-se que a administração fosse repassada para o Consórcio Regional de Saúde, mas o processo para a adequação jurídica é demorado, e não haverá tempo hábil para isso. Agora, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, já está aberto um chamamento público para contratação de uma nova Organização Social de Saúde (OSS), modelo que o Estado acredita se adequar a situação emergencial. Os alertas e cobranças quanto ao fato da proximidade do fim anunciado da gestão da São Camilo foram inúmeros, e a única resposta oferecida pelo Governo de Mato Grosso era de que “estava em negociação”. O tempo foi passando, chegamos ao mês de janeiro de 2017, e a situação não foi solucionada. Faltou interesse em resolver a situação, já que políticos e secretários não costumam frequentar hospitais públicos, nem seus filhos, nem seus netos. Faltou planejamento, porque todos sabiam do problema e, mesmo assim, ele foi empurrado com a barriga. Uma gestão que não planeja e não tem eficácia para solucionar emergenciais, de que nos serve?
Os médicos do Hospital Regional estão com salários atrasados. O Hospital, com gerência, já enfrenta seus problemas, imagina só sem administração. Com isso, sobra sempre, claro, para o povo. É importante que se encontre com urgência a solução necessária para que o atendimento à população não seja prejudicado. Enquanto se sonha com o credenciamento para realização de mais serviços de saúde na unidade, a realidade é de incerteza quanto à continuidade da gestão. A saúde pública parece que continua a mesma, as coisas não andam na velocidade da transformação prometida. Quem sabe em 2018 melhora, não é mesmo? Afinal, será ano de mostrar mais serviços.

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