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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Quem paga a conta?

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A proposta de Reforma da Previdência Social, uma das prioridades do governo do presidente Michel Temer, tem sido uma dor de cabeça para a maioria dos brasileiros. Afinal, a idade mínima para aposentadoria subiria para 65 anos, o tempo mínimo de contribuição seria de 25 anos, além do novo cálculo do benefício.
As novas regras ainda precisam ser submetidas ao Congresso, mas é temerária a intenção do Governo Federal em empurrar goela abaixo dos brasileiros as medidas nada amistosas, sem nenhuma ampla discussão sobre o assunto. Algo que vai mexer tanto com a vida dos trabalhadores não pode ser aprovado de afogadilho sob a desculpa do rombo causado aos cofres públicos.
Diga-se de passagem que esse rombo na Previdência foi gerado ao longo dos anos sob a incompetência do poder público. Agora, como sempre em nosso País, a população terá de pagar o preço dessa incompetência. Ou melhor, a classe trabalhadora de baixa renda será a mais penalizada com a proposta do Governo Federal.
Prova disso é que, apesar do tempo mínimo para aposentadoria, o trabalhador que queira receber o valor integral do benefício terá de contribuir por 49 anos ao Instituto Nacional de Seguro Social. O cidadão de baixa renda, que não tem como se valer de uma previdência privada ou outro meio, viverá então para trabalhar e pagar a incompetência e a corrupção do governo.
No entanto, apesar da polêmica a ser gerada, algumas ideias são interessantes e precisam ter a discussão amadurecida, a exemplo da proposta do fim das diferenças entre o regime da previdência geral e do setor público, dos servidores públicos. Hoje, por exemplo, os professores têm direito a aposentadoria especial.
O ideal é que um amplo debate seja promovido para definir a melhor forma de fazer a Reforma da Previdência, principalmente optando por acabar com privilégios existentes em alguns setores e buscando medidas alternativas para suprir o déficit alegado pelo governo. Em vez de perdoar dívidas de grandes empresários, como quer o governo, por que não cobrar esses valores na sua totalidade e cobrir o rombo na Previdência?
Vamos acompanhar os próximos capítulos e, se preciso, protestar em defesa de direitos históricos, conquistados a partir de muita luta, protesto e sofrimento…

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