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Estupro: O que fazer?

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Os novos dados do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta quinta-feira (3/11), revelam um problema preocupante referente a Mato Grosso. Conforme os resultados, o nosso Estado aparece com a terceira maior taxa de estupro do País.
O Jornal A TRIBUNA trouxe a informação ontem que Mato Grosso registrou um total de 1.478 casos de estupro em 2015, perfazendo uma taxa de 45,3 casos por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do Acre (60,5) e Mato Grosso do Sul (53,9). A taxa média brasileira é de 22,2 por 100 mil habitantes. Fazendo uma média, é como se nosso Estado tivesse cerca de 4 estupros a cada dia.
Os números são muito altos e, por isso, preocupantes. Por um lado, os dados consideram como estupro, além da conjunção carnal, os “atos libidinosos” e “atentados violentos ao pudor”, assim como passou a preceituar a Lei Federal 12.015/2009. Nem por isso, não deixam marcas negativas na vida das vítimas.
Por outro lado, o Brasil ainda enfrenta o problema da subnotificação dos casos de estupro. Apesar dos novos tempos, muita gente, por inúmeros motivos, como grau de parentesco/relacionamento com o agressor, medo ou vergonha, não registra esses crimes junto à Polícia. Mesmo com a subnotificação, o problema já se mostra expressivo. No Brasil, são 5 casos de estupro a cada hora.
Para piorar, o Estado de Mato Grosso apresentou um aumento nos casos de estupro entre 2014 e 2015, passando de 1.300 para 1.478 vítimas. Apesar da gravidade do problema, ainda há uma grande dúvida sobre o que fazer para reduzir esses índices. Primeiro, porque esse tipo de crime também denota uma questão cultural, na qual inclui o machismo e a permissividade em certas circunstâncias.
Toda essa realidade aponta para a necessidade de uma política de Estado mais eficaz e que possa evitar os casos de estupro, começando com ações educativas desde o período escolar. Não podemos esquecer uma formação que vem de berço que possa respeitar o desejo do próximo, com uma formação moral e de valores mais forte. A sociedade vem se perdendo em meio à falta de limites e permissividade.
Apesar dos desafios, tudo indica que o caminho possa estar na educação e numa formação cidadã e de bons valores…

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