A “Rodovia do Leite”, que liga São José do Povo, Nova Catanduva, Nova Galiléia e Pedra Preta, é mais uma das obras que gerou grande expectativa entre a população, mas depois não teve a devida conclusão pelos nossos representantes políticos.
A pavimentação dessa rodovia, na região de Rondonópolis, é uma antiga reivindicação dos pequenos produtores rurais por onde ela passa ou serve como meio de transporte. Afinal, os benefícios seriam muitos, desde o escoamento da produção até a comodidade no deslocamento.
A garantia da pavimentação surgiu com a liberação de recursos e a contratação de duas empresas. No entanto, apenas um dos trechos foi concluído, em 2014, no caso entre Pedra Preta, Nova Galiléia e a localidade “Ponto Chique”. Ainda assim, este trecho já está repleto de avarias.
O trecho pendente de pavimentação fica entre São José do Povo e Nova Catanduva, estando com serviço paralisado há vários anos. Neste trecho, apenas 5 quilômetros foram pavimentados e também começam a apresentar buracos e danos na pista.
A comunidade tem razão de reclamar. Afinal, daqui a pouco tempo, o trecho pronto estará totalmente deteriorado e o trecho pendente de pavimentação corre o risco de não estar pronto ainda. Esse exemplo mostra como o dinheiro público é desperdiçado demasiadamente em nosso país.
O pior de tudo, além da demora para realização desse sonho, é que, como sempre, a comunidade fica sem nenhuma informação concreta advinda do poder público do que esteja ocorrendo ou sobre quando a obra será retomada. Resta apenas recorrer à imprensa para cobrar essas informações.
Agora, conforme informado ao Jornal A TRIBUNA, não há nenhuma previsão para retomada das obras da pavimentação pendente. Com a entrada de novo governo, a tendência é que essas obras longe do eixo dos grandes produtores acabem sendo deixadas em segundo plano.
Esperamos que o governador Pedro Taques olhe com carinho a conclusão desse projeto regional, assim como o da nossa também tão sonhada MT-040, rodovia alternativa na ligação entre Rondonópolis e Cuiabá, através do Pantanal. Não podemos ficar no quase lá…
Falta de planejamento, de responsabilidade e respeito para com o povo daquela região.