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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Sem desvirtuar a finalidade

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Até o ano passado, o município de Rondonópolis sofria com a falta de espaços oficiais, como no Detran-MT, para abrigar veículos aprendidos. Os organismos de segurança não tinham, dessa forma, condições de intensificar o trabalho de fiscalização no trânsito. Assim, a segurança pública no município ficava prejudicada, considerando que grande parte dos crimes na cidade tem a participação de veículos irregulares e não havia como barrar a circulação desses veículos.

Com essa realidade, a Prefeitura de Rondonópolis pensou em criar um pátio municipal para guarda e apreensão de veículos justamente para dar suporte aos organismos de segurança no desenvolvimento do seu papel. A ideia era interessante porque já não se podia mais fazer operações policiais em Rondonópolis com apreensão de veículos por falta de espaço nos pátios tradicionais. Contudo, a partir do funcionamento desse pátio, no fim de 2014, muitos questionamentos começaram a surgir.

Esse serviço ficou conhecido como Pátio Rondon, sendo que uma das principais queixas, desde então, conforme novamente enfatizado ontem pelo Jornal A TRIBUNA, passou a ser em relação às taxas cobradas pelos serviços, consideradas muito altas por trabalhadores. Desta vez, assim como alertou o vereador Ibrahim Zaher (PSD), esses valores precisam ser revisados. Inclusive, citou o caso de um trabalhador que precisou vender o seu carro, no valor de R$ 8.000,00, para pagar as taxas do estacionamento que, juntas, somaram R$ 822,08, além dos documentos de veículo junto ao Detran-MT, que também estavam atrasados.

Não podemos esquecer que esse pátio municipal para guarda e apreensão de veículos é explorado pela iniciativa privada, que ganhou uma concessão. Entendemos que a empresa deve conseguir manter-se. Agora é inadmissível que a finalidade inicial desse serviço seja desvirtuada. Reforçamos o que foi escrito neste espaço: o Pátio Rondon deve servir para ajudar a organizar e disciplinar o nosso trânsito, e não ser usado como uma fábrica de ganhar dinheiro, com taxas que impossibilitam muitos trabalhadores regularizarem a situação.

Caso esses valores não sejam revistos, o que esperamos é que nossos vereadores se esforcem para isso, logo o Pátio Rondon estará abarrotado de veículos, sem poder novamente fazer apreensões, uma vez que os donos não terão condições de fazer a retirada dos mesmos, prejudicando a organização do nosso trânsito, nossa segurança pública e o próprio funcionamento do sistema – que não terá receita suficiente. Antes que isso ocorra, essas taxas precisam ser revisadas urgentemente.

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