Na última semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um novo levantamento sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios e mostrou que, a soma de todas as riquezas de Rondonópolis aumentou 40,19% entre 2010 e 2013.
Conforme noticiado pelo A TRIBUNA em sua edição do último domingo (20), a cidade reafirmou seu posto de segunda maior economia do Estado, atrás apenas da capital Cuiabá e aumentou a diferença em relação ao 3º colocado no Estado, Várzea Grande, na região metropolitana.
A notícia é extremamente importante e bem recebida. A cidade continua a ser um prato cheio para investidores que, por consequência, trazem progresso e geração de empregos. Uma potência econômica do Centro-Oeste e, o que é melhor ainda, não se vê até o momento chances dessa potência parar, o brilhantismo de Rondonópolis parece inevitável.
Tendo a cidade seu destaque merecido a nível nacional, já passa da hora de toda essa riqueza ser compartilhada e o retorno esperado pela população enfim chegue.
Sabe-se que o problema da concentração de renda é global, no Brasil não é diferente, em Mato Grosso não é diferente e em Rondonópolis muito menos. Não se trata de uma síndrome de Robin Hood. Vamos aos fatos: quando se fala em crescimento econômico, deve-se levar em conta que em determinadas situações, apenas o crescimento econômico não é suficiente.
Enquanto a cidade é grande economicamente, por sua vez, é carente de recursos para que a população tenha acesso aos meios para uma vida saudável, que não inclui apenas alimento, mas também moradia, educação, saúde, cultura, segurança, etc. Não há vantagem para o seu povo ter um PIB grandioso, e não ter rede de esgoto, asfalto…
A grandeza de uma cidade deve estar relacionada à oportunidades para todos os seus moradores, e não apenas em números que favorecem apenas a uma minoria. A concentração de oportunidades é algo que precisa ser combatida em nossa cidade, pelo sofrimento que causa aos mais desfavorecidos.
Seria um bom pedido de Ano Novo, uma Rondonópolis mais justa, em que a sua população possa encontrar a mesma qualidade de vida que a sua minoria mais afortunada tem. Que comece com saneamento básico e infraestrutura de qualidade, que passe por boas escolas, mais segurança, e que em longo prazo, todos tenham a certeza de estar vivendo realmente em uma das principais cidades do País. O caminho não é fácil, mas a caminhada precisa começar.
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