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Rondonópolis
 
 

Não silenciar!

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Zelar pelo desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, para que se tornem adultos saudáveis, tem sido um grande desafio na sociedade atual, em meio a tantos perigos e ameaças. É por isso que a vigilância social e familiar em torno dos agentes nocivos para nossas crianças/adolescentes precisa estar sempre atuante.
Os casos de abusos e de exploração sexual contra crianças e adolescentes são, nessa vertente, perigos que não podem ser ignorados. Conforme a Organização Mundial de Saúde, o abuso sexual infantil é considerado um dos principais problemas de saúde pública. Em outra situação, a cada hora, estimativas dão conta que 228 crianças, principalmente meninas, são exploradas sexualmente nos países da América Latina e Caribe.
Os casos de abuso sexual são praticados, na sua maioria, por pessoas próximas e diretamente ligadas às vítimas. Em Rondonópolis, esses riscos para nossas crianças e adolescentes não são menos gritantes. Nesta semana, a sociedade local teve conhecimento de mais um caso de abuso sexual em Rondonópolis, nesse caso, segundo a acusação, praticado por um tio contra o próprio sobrinho. É algo estarrecedor, porque vem da onde, geralmente, as pessoas menos esperam.
Vale citar que a Pastoral da Mulher Marginalizada realiza, hoje e amanhã, um seminário com o tema “Ação em Rede no Enfrentamento da Exploração Sexual”, conforme noticiado ontem pelo Jornal A TRIBUNA. Será uma oportuna ocasião para debater estratégias quanto à problemática, com um maior fortalecimento em ações de enfrentamento ao abuso e exploração sexual na cidade. É importante que todos estejam cientes da gravidade desses problemas.
A exploração sexual, que envolve o uso de crianças e adolescentes, para obtenção de lucro e benefício também não pode ser desmerecida em nosso meio. Assim, um local bastante propício para a exploração sexual infantil são as rodovias federais e os pátios de postos de combustíveis e de grandes indústrias de nossa cidade. Como vemos, o seminário articulado pela Pastoral da Mulher Marginalizada é de suma importância, vindo fortalecer ações de prevenção e combate a essas práticas nefastas.
Além do mais, debater o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual é uma forma de mais pessoas conhecerem o problema e não descuidarem das crianças e adolescentes que o cercam. Quanto mais informações todos tiverem, mais condições terão de cuidar das nossas crianças e adolescentes e, principalmente, denunciar essas práticas tão nocivas. Não podemos silenciar e ficar do lado dos criminosos!

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