À espera da resposta

Desde o dia 1º de outubro deste ano, o sistema de estacionamento rotativo pago nas vias da região central, o Rotativo Rondon, passou a ser amplamente debatido entre os diferentes segmentos da população rondonopolitana. A administração municipal, conforme noticiado, suspendeu o sistema e deseja ouvir as opiniões da sociedade sobre o assunto e, a partir daí, vai tomar uma posição sobre sua retomada ou não e, caso seja mantido, quais adequações se fazem necessárias.
Desde a suspensão do Rotativo Rondon, as principais entidades representativas do comércio já se posicionaram, bem como o Conselho Municipal de Trânsito e Transportes, os vereadores, a imprensa, os trabalhadores do sistema, além de segmentos da sociedade, nesse caso através de enquetes, pesquisa e redes sociais. Um dos últimos mecanismos de discussão sobre o sistema foi realizado nesta terça-feira (13/10), através de uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal.
Interessante citar que, diferente de outras audiências públicas, o debate sobre o Rotativo Rondon levou um grande contingente de pessoas às dependências da Câmara Municipal, que ficaram lotadas. Isso demonstra o grande interesse da sociedade em torno desse assunto e, conforme constatado nessa ocasião, que ela entende a necessidade de existência do Rotativo, mas não abre mão de adequações que possam tornar a ida ao centro comercial bem mais acessível.
Assim como já se posicionou o Jornal A TRIBUNA neste espaço, os diversos segmentos da sociedade acreditam que o Rotativo precisa de ajustes diversos, como redução do valor da tarifa de estacionamento, ampliação do tempo de permanência na mesma vaga de 2 para três horas, revisão da área de abrangência do sistema, redução do valor da notificação, alternativas de estacionamento para os funcionários das lojas, melhor qualidade do sinal da internet, além de uma melhor atendimento por parte dos monitores.
A organização do trânsito e do estacionamento de uma cidade que almeja ser grande também precisa evoluir. No entanto, essa evolução não pode comprometer as vendas e o acesso dos consumidores ao nosso principal centro comercial. Passada essa fase de discussões e sugestões, o futuro do Rotativo está agora nas mãos do prefeito Percival Muniz e, por isso, torcemos para que ele tome a decisão mais sensata, promovendo adequações concretas (não apenas de faz de conta), que venham mudar para melhor a visão da sociedade em relação ao sistema…