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Não somos mercadoria

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Comprar e vender pessoas… Saber que em pleno Século 21 seres humanos são tratados como mercadoria. Isso não só causa ojeriza como tristeza, dor. São homens, mulheres, crianças, privados de sua liberdade e explorados das formas mais cruéis. Dentre as principais vítimas, estão jovens em situação de grande vulnerabilidade, com histórias marcadas por diversos problemas sociais, como falta de acesso à educação e condições dignas de sobrevivência. Boa parte das pessoas traficadas é aliciada depois de seduzida pela possibilidade de melhorar as suas condições de vida.
Pessoas que acreditam nessa melhora são atraídas por promessas de emprego e bons salários em outros estados ou países. Em busca de sonhos, elas acabam vivendo o pior pesadelo. O número de denúncias de casos de tráfico de pessoas cresceu 865% entre 2011 e 2013, segundo o Ministério da Justiça, e se engana quem acredita que o tráfico de pessoas está distante.
Quantas vezes já foram descobertas situações em que trabalhadores estão sendo escravizados e imigrantes sendo explorados no Brasil? E o que dizer do Estado de Mato Grosso, um dos campeões de casos de tráfico de pessoas e escravidão moderna!. As maiores vítimas por aqui são os trabalhadores aliciados para trabalhar em grandes propriedades rurais, que em busca de melhores condições acabam encontrando trabalho forçado, servidão por dívidas, condições degradantes e jornadas exaustivas.
O crime está muito próximo de nós! Para combater o tráfico de seres humanos é preciso ter mais informações sobre ele e não apenas trabalhar com suposições. A própria Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece que as ações contra o crime ainda estão muito aquém das organizações criminosas que traficam pessoas. Lutar contra as regras do jogo para garantir um mínimo de dignidade a milhões de seres humanos é uma tarefa árdua, mas segue sendo tão necessária quanto a luta no tempo dos abolicionistas, que lutaram contra o tráfico transatlântico e a sociedade escravagista. As famílias, os professores, a segurança e o poder público não devem medir esforços em divulgar amplamente o que é este ato criminoso, a sociedade de uma forma geral não pode esquecer também o seu papel nessa luta. Afinal de contas, o ser humano não é mercadoria.

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