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Rondonópolis
 
 

Quem fica no prejuízo?

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O cidadão rondonopolitano já vem se acostumando em ouvir falar de obras públicas paralisadas por causa de problemas diversos enfrentados pelas construtoras contratadas para sua execução. Os exemplos são vários, como a Praça do Esporte e Cultura (no Parque das Rosas), o Córrego Canivete, o Aeroporto Municipal, o Parque do Escondidinho, o Residencial André Maggi, entre tantas outras.
Agora o Jornal A TRIBUNA publicou uma reportagem mostrando que a empresa responsável pela construção do Residencial Dona Neuma, com 470 casas, na região do Vila Rica, também devolveu a obra para a Caixa Econômica Federal, alegando enfrentar dificuldades financeiras. A construção das casas em questão que, já estava bastante adiantada, acabou sendo paralisada no começo deste ano.
Lamentavelmente, o abandono de obras públicas por parte das empresas que saem vitoriosas no processo licitatório, mas desistem de dar continuidade à construção, virou rotina em Rondonópolis. Com isso, quem acaba sendo o maior prejudicado é o cidadão. Primeiro, porque quem precisa de moradia vai demorar mais tempo para tê-la.
Segundo, porque, nesse período de obras paradas, acaba ocorrendo depredação, furto ou perda de serviço realizado em função da ação do tempo. Invariavelmente, o cidadão, através dos seus impostos, é quem vai bancar o conserto desses estragos, encarecendo ainda mais as obras públicas. Em muitos casos, essas obras abandonadas precisam de novo projeto, passar por nova licitação e, logicamente, o orçamento terá de ser revisto para cima.
Uma prova dos transtornos dessa ingerência com nossas obras públicas foi constatada em 2014, quando quase todos os residenciais de habitação popular foram invadidos na cidade, após problemas na demora da entrega do Residencial André Maggi. Todo o cronograma de entrega de casas populares na cidade foi prejudicado.
As cenas que se repetem em obras públicas de Rondonópolis merecem uma atenção maior do Ministério Público do Estado e Ministério Público Federal, assim como de nossas autoridades públicas. Voltamos a reforçar que o mecanismo de contratação de obras públicas, bem como de controle, precisa ser aprimorado em nosso País, a fim de evitar situações revoltantes e contínuas como as registradas em nossa cidade.
Infelizmente, a conta sempre acaba sendo paga pelo lado mais fraco: o cidadão…

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