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Rondonópolis
 
 

Duplicação pela metade

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O começo da cobrança do pedágio na BR-163/364 em Mato Grosso, anunciado para o próximo mês de agosto, deve gerar muita polêmica em meio à população. Primeiro porque, como já noticiado anteriormente, a cobrança deve começar com as obras de duplicação sem estarem prontas no principal trecho da rodovia: entre Rondonópolis e Cuiabá, cujos serviços estão sendo conduzidos pelo Governo Federal, através do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT).
Segundo, porque, conforme alertado ontem em primeira-mão pelo Jornal A TRIBUNA, mesmo o trecho obrigatório de duplicação – 10% do total a ser duplicado – não poderá ser usufruído de fato pelos usuários da rodovia. Esse percentual obrigatório precisa ser executado pela concessionária da BR-163, a Rota do Oeste, para começar a cobrar o pedágio. A reportagem constatou que, até agosto próximo, não há a mínima condição das duas pistas desse trecho inicial de 10% a ser duplicado pela concessionária estar liberado para tráfego.
O estranho, assim como apurado pela reportagem, é que o contrato da concessão considera como duplicação apenas a construção da segunda pista. Não considera duplicação executada o fato das duas pistas estarem com o tráfego devidamente liberado, com a recuperação da pista antiga e o término dos dispositivos e obras de arte – como a população espera! Assim, mesmo a concessionária afirmando ter concluído 10% da duplicação, continuará com obras de recuperação da pista antiga e de conclusão dos dispositivos e obras de arte.
Em resumo, mesmo no trecho que a Rota do Oeste afirma que já vai estar duplicado antes do começo do pedágio, ao sul de Rondonópolis, os usuários vão continuar trafegando em uma pista simples. Nada de usufruir por algum tempo da duplicação no trecho com obras conduzidas pelo governo nem no trecho conduzido pela iniciativa privada. Tomara que algum órgão de controle, como o Ministério Público Federal, venha questionar o cumprimento dessa forma dos 10% da duplicação da rodovia, na qual os usuários continuam como antes.
Duplicação “pela metade”, não!

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