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Cobrando a conta de quem não deve

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Há um bom tempo no Estado de Mato Grosso as interdições em rodovias têm sido uma forma comum de protesto por parte de alguns grupos, com a intenção de pressionar para que suas reivindicações sejam atendidas. E com o risco iminente de novas interdições em rodovias federais, já anunciados por movimentos de luta pela terra, uma questão é levantada: a forma de protesto está correta?
Não se questiona, em nenhum momento, o direito à manifestação, que entendemos, é livre e para todos, mas a forma como ela é feita. Há de se perceber certo abuso de determinadas situações quanto à garantia do direito de ir e vir, já que sempre que acontece uma reunião, pacífica ou não, o cidadão que não tem participação com o movimento acaba sofrendo as consequências.
Vale lembrar que aqueles que são os causadores das ações de determinados grupos estão geralmente no alto de seus escritórios, aproveitando o ar condicionado. Enquanto isso, as pessoas que trafegam a trabalho ou passeio, motoristas por vezes já exaustos, ficam parados por horas em filas sem água, alimentação, banheiro e nem ideia de porque eles estão sendo afetados por tal ato.
Se o protesto é contra o Governo ou contra o Incra (no caso das recentes manifestações), o que os motoristas que estão pelas estradas do estado podem fazer? Será que realmente os governantes ou as instituições vão atender demandas de movimentos só porque alguns veículos ficaram parados na estrada?
Assim, as manifestações acabam se tornando antissociais e a população acaba tomando aversão por determinados grupos, já que invadir qualquer espaço público, seja estrada ou repartições, sem observar que existem outras pessoas necessitando da utilização desses espaços, é no mínimo incoerente com a bandeira de luta por direitos. O que se espera é que essas manifestações aconteçam de forma que os cidadãos não participantes tenham seus direitos garantidos. Não será a hora de pensar em formas mais inteligentes de se reivindicar algo? Uma dica, quem pode resolver o problema não está na rodovia, mas sim, em Brasília.

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