Tem sido tantas denúncias de corrupção, fraudes e irregularidades envolvendo instituições públicas que parece ser um mal que não tem fim no Brasil. O brasileiro já fica questionando: qual será o novo esquema a ser desbaratado amanhã?
Infelizmente, os crimes envolvendo as instituições públicas não tem sido exceção, mas regra no nosso País. Do Executivo ao Judiciário, os mais diversos órgãos públicos, as mais diferentes unidades públicas, todas estão sob suspeita constante.
Após as muitas atenções voltadas ao escândalo nacional envolvendo a Petrobras, os mato-grossenses – já acostumados com tantas denúncias envolvendo o setor público – voltaram os holofotes esta semana para uma operação visando desarticular uma suposta organização criminosa responsável por fraudes na concessão de lotes destinados à reforma agrária no Estado.
Novamente, as denúncias da Polícia Federal são estarrecedoras, estimando prejuízo aos cofres públicos de cerca de R$ 1 bilhão, com aproximadamente 1 mil lotes da União em situação ilegal, e apontando o envolvimento de servidores públicos, fazendeiros e até parentes do ministro da Agricultura, Neri Geller. É a “Operação Terra Prometida”!
Novamente, externamos aqui o nosso repúdio em relação a esse câncer que tem avançado sobre a saúde financeira do Brasil. Os compromissos de campanha da presidente Dilma Rousseff em intensificar o combate e a punição para a corrupção precisam ser tomados urgentemente. Mas não basta apenas fiscalização e punição.
Em grande parte, a população brasileira, cada vez mais, vem perdendo seus valores morais, éticos e de dignidade. Esses valores precisam ser resgatados e, para isso, é crucial o papel da família, da escola e da Igreja, mas que, infelizmente, também vem passando por grandes dificuldades. As perspectivas para nosso País, mesmo com seu potencial e prosperidade, são nebulosos.
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